Preparação, caracterização e viabilidade de trichoderma asperellum T356 em cápsulas de alginato

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: LOPES, Allyson Rodrigo de Oliveira
• Orientador(a): FINKLER, Christine Lamenha Luna
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso embargado
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude Humana e Meio Ambiente
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Fungos; Biocontrole; Encapsulação
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34619

O controle biológico constitui uma estratégia de grande interesse e importância para viabilizar a redução ou substituição do uso de pesticidas químicos sintéticos no controle de pragas na agricultura. Um organismo amplamente utilizado no biocontrole de doenças de plantas e de grande interesse para a indústria de biopesticidas é o fungo Trichoderma. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade de propágulos de Trichoderma asperellum T356, sendo estes microescleródios (MS) e conídios submersos, em cápsulas de alginato íntegras e liofilizadas. O fungo foi produzido por fermentação submersa em frascos agitados e, após a recuperação dos propágulos por filtração, estes foram encapsulados em matriz de alginato pelo método de extrusão. Foi avaliada a cinética de produção de microescleródios, enquanto a concentração e a viabilidade de conídios e de microescleródios nas cápsulas íntegras e liofilizadas foi monitorada ao longo de 120 dias de armazenamento sob diferentes temperaturas. As cápsulas íntegras e liofilizadas foram caracterizadas em termos de tamanho, umidade, rendimento e espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier – FTIR. As cápsulas íntegras foram ainda analisadas em termos do seu peso médio, número médio e densidade aparente, enquanto que as cápsulas liofilizadas foram submetidas à análise de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Em relação à viabilidade dos propágulos, foi observada uma diminuição gradativa ao longo do tempo para ambas as formulações. Os espectros FTIR são sugestivos de interações entre o polímero alginato e o microrganismo. Os resultados obtidos demonstram que foi possível obter cápsulas de alginato contendo T. asperellum T356, com manutenção da viabilidade do fungo após o processo de encapsulação e liofilização, constituindo um grande potencial para uso em controle biológico.