Associação entre insatisfação corporal, sintomas depressivos e comer intuitivo em gestantes de alto risco
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45603 |
Resumo: | Mudanças vividas do período gestacional podem promover a insatisfação com a imagem corporal, aumentar o risco para distúrbios de humor como a depressão e promover alterações no comportamento alimentar, comprometendo a saúde da mãe e do feto. Sendo assim, este estudo objetivou avaliar a relação entre insatisfação corporal, sintomas depressivos e comer intuitivo em gestantes acompanhadas em ambulatório de alto risco. Trata-se de um estudo observacional transversal, realizado com 113 gestantes, maiores de 18 anos, atendidas no programa de pré-natal de alto risco de hospital universitário de referência no nordeste do Brasil. Para avaliação da insatisfação corporal, sintomas depressivos e comer intuitivo foram utilizados instrumentos autoaplicáveis (Body Shape Questionnaire, Inventário de Depressão de Beck e Intuitive Eating Scale-2). A prevalência de insatisfação corporal e presença de sintomas depressivos na amostra foi de 28,32% e 32,74%, respectivamente. O escore médio para comportamento alimentar intuitivo foi de 3,28±0,56. Houve correlação entre as variáveis de insatisfação corporal, sintomas depressivos e comer intuitivo (p<0,001), assim como entre insatisfação corporal e IMC prévio e IMC gestacional (p<0,001). Conclui-se que o comer intuitivo pode ser um fator protetivo para a insatisfação corporal e para sintomas depressivos durante a gestação de alto risco. Sugere-se futuras investigações para identificar como esses parâmetros se comportam de acordo com a idade gestacional. |