Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Canales, Janette Zamudio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-15042009-170034/
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Resumo: |
Introdução: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) caracteriza-se por humor polarizado para depressão, diminuição de energia e atividade geral, assim como uma visão distorcida de si, do mundo e do futuro. Os pacientes podem apresentar postura corporal recurvada sem movimentos espontâneos e olhar abatido. Fatores intrínsecos e extrínsecos influenciam a postura corporal do indivíduo, tais como condições físicas do ambiente, estado sócio-cultural e emocional, atividade física e/ou obesidade. A imagem corporal, a qual é a imagem internalizada do próprio corpo, está intimamente ligada à postura. Objetivos: Avaliar a postura e a imagem corporal em pacientes com TDM no episódio depressivo (semana 1) e na remissão total ou parcial (semana 8 a 10), e comparar ao grupo controle. Métodos: Trata-se de um estudo casocontrole observacional com 34 pacientes, com idades entre 37,62 (±8,20), sendo 26(76,5%) do sexo feminino e 8 (23,5%) do sexo masculino, portadores de TDM de acordo com os critérios do DSM IV-TR. O grupo controle é composto de 37 sujeitos sadios do ponto de vista físico e mental, com idade entre 34,78(± 6,21), sendo 29 (78,4%) do sexo feminino e8 (21,6%) do sexo masculino.A avaliação postural foi realizada através da técnica de fotogrametria utilizando um simetrógrafo, com um tripé posicionado a uma altura de 1m e a uma distância de 2,70 m do simetrógrafo, e uma base de apoio posicionada em frente a este, todos nivelados com bolha. Os pontos anatômicos foram identificados e assinalados a partir de palpação dos limites externos dos ossos e foram marcados com adesivos e bolas de isopor de 15 mm, para serem visualizados em vista lateral. O paciente estava vestido em trajes de banho, conforme a técnica de Penha et al. (2005). Foram realizadas fotografias em quatro poses na posição ortostática: frontal(anterior e posterior), sagital (esquerda e direita). Os ângulos e as distâncias entre as referências ósseas foram quantificados em graus e centímetros, respectivamente, e foram calculados com auxílio das linhas traçadas através do software Coreldraw v.12.0, com base nas linhas de referência do simetrógrafo e nos pontos ósseos marcados. Para a avaliação da imagem corporal foi utilizado o questionário Body Shape Questionnaire. Resultados: Houve diferença da postura no grupo depressivo entre a semana 1 (episódio depressivo) e a semanas 8 a 10 (remissão), onde no episódio ocorre, flexão de cabeça sagital direita e esquerda (p<0,001; p<0,001), aumento da cifose torácica direita e esquerda (p<0,001), tendência a abdução da escápula (p=0,046) e tendência a retroversão pélvica( p=0,012). Na comparação entre o grupo controle e o grupo depressivo semana 8-10 houve diferença entre apenas para a variável postura do ombro(p=0,009). Com relação à imagem corporal, houve diferença estatisticamente significativa no grupo de depressivo entre semana 1 e 8-10 (p= 0,007), a pontuação foi de 90,03 (±38,46) na semana 1 e 75,82 (± 35,30) nas semanas 8-10. O grupo controle não apresenta insatisfação com a imagem corporal assim como os pacientes depressivos na remissão. Conclusão: Os resultados mostraram que o paciente depressivo no episódio apresentou alteração da postura com: aumento da cifose, aumento da inclinação anterior da cabeça, tendência a retroversão pélvica e abdução da escápula. Na remissão há melhora desta postura sendo similar ao grupo controle. Com relação à imagem corporal os pacientes depressivos apresentaram insatisfação leve no episódio. Na remissão não há insatisfação com a imagem corporal assim como o grupo controle. Portanto o paciente depressivo apresenta alteração da postura e da imagem corporal devido aos sinais e sintomas do TDM |