Papiloma vírus humano e o polimorfismo do códon 72 (Alelo-G) do gene TP53 no carcinoma escamoso oral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ALMEIDA NETO, Adauto
Orientador(a): MELLO, Roberto José Vieira De
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HPV
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9031
Resumo: O CEC oral representa 90% de todos os tumores malignos que afetam a boca. A infecção por HPV (Papilomavírus Humano) demonstrou ser um fator relevante no desenvolvimento do carcinoma oral, assim como o polimorfismo do Códon 72 (alelo-G) do gene TP53, cuja transcrição da proteína supressora tumoral p53 é modificado. A degradação da p53 ocorre em função da interação entre a oncoproteína viral E6 junto ao sistema proteolítico ubiqütina-proteossômica. O objetivo deste trabalho foi identificar a presença do HPV no CEC oral e verificar a associação com o polimorfismo do códon 53 do gene TP53 . O grupo experimental foi composto por 24 pacientes com CEC oral , os quais freqüentavam a rotina do Hospital do Câncer de Pernambuco. O grupo controle fora composto por 21 indivíduos que apresentavam o mesmo ambiente familiar e as mesmas relações sociais dos pacientes estudados. O material biológico foi obtido pela esfoliação da mucosa oral e o DNA extraído através do método de Salting Out. A detecção do HPV foi realizada por PCR a partir da utilização dos primers GP5 + GP6 +. A identificação do polimorfismo do códon 72 (alelo-G) foi feita por PCR - RFLP. Os resultados foram negativos para a presença do HPV. Não foi observada associação entre a presença do polimorfismo alelo-G nos pacientes com CEC oral na amostra avaliada (X2 = 4,048; P = 0,132). Os resultados confirmaram que os homens (X2 = 5,88; P = 0,01) e fumantes (X2 = 8,84; P = 0,002) apresentaram uma maior freqüência de diagnóstico positivo para o CEC oral, assim como foram encontrados valores estatisticamente significativos para a idade dos indivíduos estudados (X = 5,88; P = 0,01). Os resultados não sugerem uma associação com o polimorfismo do gene TP53 (alelo-G) e da infecção por HPV com CEC oral. Os resultados para o sexo e tabagismo estão de acordo com a literatura científica