ANÁLISE DO POLIMORFISMO GENÉTICO DO CÓDON 72 DO GENE P53 EM PACIENTES COM CARCINOMA ESCAMOSO DE BASE DA LÍNGUA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Borges Filho, Francisco Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
CEC
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2334
Resumo: INTRODUÇÃO: O polimorfismo no códon 72, prolina (p53P) ou arginina (p53R) está envolvido na habilidade da p53 em interagir com as proteínas celulares. Vários autores têm demonstrado que a presença do genótipo p53RR confere maior risco de desenvolvimento de tumores. OBJETIVO: Avaliar a freqüência alélica do polimorfismo genético no códon 72 do gene p53 em amostras obtidas de pacientes diagnosticados com Carcinoma Escamoso de Base de Língua atendidos no Hospital Araújo Jorge, da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), entre os anos de 1999 e 2006. Avaliar a predisposição genética do câncer de base da língua relacionada ao polimorfismo de TP53, através da identificação da presença ou não dos alelos p53R e/ou p53P nos pacientes com esta patologia. MATERIAIS E METODOS: O presente estudo é do tipo caso-controle de caráter retrospectivo, foi realizado no Núcleo de Pesquisas Replicon da Universidade Católica de Goiás em conjunto com o Hospital Araújo Jorge. Foram avaliados 54 pacientes com carcinoma escamoso de base da língua e em 186 indivíduos sem câncer. Estes foram pareados quanto ao sexo, idade e no grupo caso, foram avaliados o estádio clínico e hábitos de etilismo e tabagismo. A genotipagem dos alelos p53R e p53P foi determinada por PCR, utilizando-se primers específicos. RESULTADOS: As freqüências alélicas para p53R nos casos e controles foram de 75,9% e 74,2%, enquanto que de p53P foram de 24,1% e 25,8%, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significativa (p = 0,79) nas freqüências alélicas entre os dois grupos analisados, sugerindo que o polimorfismo do códon 72 de TP53 não seja um fator de risco de susceptibilidade ao carcinoma escamoso de base da língua. CONCLUSÃO: Não foi observada associação entre a variante p53R e o desenvolvimento da carcinogênese de CCO de base da língua, segundo o sexo, idade e etnia.