Crianças e adolescentes asmáticos e a restrição da atividade física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: CORREIA JUNIOR, Marco Aurélio de Valois
Orientador(a): SARINHO, Silvia Wanick
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9123
Resumo: A prática da atividade física deve ser incentivada para todos, e em pacientes asmáticos encorajada como parte do tratamento. O broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE), freqüente em asmáticos, pode ser um fator limitante. Esta pesquisa teve como objetivo PRINCIPAL avaliar a associação entre BIE e a restrição da atividade física em crianças e adolescentes asmáticos. Métodos: Foram estudadas 134 crianças e adolescentes asmáticos com e sem BIE. Para avaliação do nível de atividade física foi utilizado o IPAQ e as crianças categorizadas como inativas (classificadas pelo questionário como sedentárias ou irregularmente ativas) e ativas (classificadas como ativas ou muito ativas). O diagnóstico de BIE nos pacientes asmáticos foi feito através teste de corrida em esteira pela redução no VEF1 maior que 10% do basal. Possíveis fatores relacionados à atividade física (informações e atitudes das mães e das crianças/adolescentes a respeito de atividades físicas e asma) foram avaliados. Resultados: Não foi encontrada associação entre BIE e baixo nível de atividade física nos asmáticos (OR 1,62, IC95%=0,75 3,52, p=0,187). Foi verificada uma elevada proporção de asmáticos (37%) classificados como pouco ativos ou sedentários. Preconceitos e atitudes das mães e das crianças a respeito da atividade física em asmáticos não tiveram influência nos resultados. Conclusão: O broncoespasmo induzido por exercício não deve ser visto isoladamente como um fator limitante da atividade física em asmáticos. Pelo elevado percentual de crianças asmáticas classificadas como inativas sugere-se verificar, em estudos posteriores, outros fatores implicados na maior inatividade dos asmáticos, comparando com não asmáticos