Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
FERNANDES, Farley Millano de Mendonça |
Orientador(a): |
NEVES, André Menezes Marques das |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27968
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Resumo: |
A nossa pesquisa explora a possibilidade de se aplicar agentes inteligentes para automatizar ou apoiar parte da atividade de design e avaliar se este tipo de ferramenta pode desempenhar tão bem quanto um humano faria. Portanto, apresentamos a metodologia de design thinking chamada Design Thinking Canvas e seu aplicativo correspondente chamado Design Thinking Canvas Autonomus que possui funcionalidades que permitem automatizar ou apoiar a criação de conceitos, o que significa que três variações metodológicas são possíveis: off-line (completamente humano), apoiado (humano ajudado por computador) e automatizada (completamente automática). A justificativa para explorar tal abordagem vem do contexto da atividade de design ser executada em projetos ágeis. Entre os temas mais proeminentes nesta junção, Little Design Up-Front se destaca como um dos mais importantes. Ele corresponde à desafiadora necessidade do agile em definir um objetivo claro para o projeto, enquanto evita desperdícios desnecessários no longo prazo – uma grande quantidade de designs ou especificações sendo descartados, por exemplo. De forma a testar se as variações metodológicas do Design Thinking Canvas poderiam ajudar a endereçar tal necessidade, foram desenvolvidos dois estudos. Um primeiro que testa a eficácia da ferramenta Autonomus em si em gerar conceitos design automaticamente em comparação a um humano usando o mesmo aplicativo. E um segundo estudo para avaliar produtos reais criados sob as mesmas variações metodológicas de design. Os resultados mostraram que, na maioria dos casos, não houve diferença estatisticamente significante entre variações do Design Thinking Canvas para os designs gerados por máquina e humanos. As maiores diferenças encontradas foram no fator criativo-inovador a favor das versões off-line ou apoiado e no fator evolução técnica a favor dos designs automatizados. Isso estabelece um novo quadro de referência para projetos ágeis e para o campo do design como um todo, já que o custo e o esforço para executar o Autonomus é significativamente menor do que um processo totalmente humano. |