Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Figueirêdo, Alessandra Aniceto Ferreira de |
Orientador(a): |
Cordeiro, Rosineide de Lourdes Meira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10104
|
Resumo: |
Este estudo foi desenvolvido com o intuito de ouvir as pessoas em sofrimento psíquico, partindo do pressuposto que as diversas categorizações existentes favorecem, ou não, a circulação dessas em determinados lugares. Para tanto, teve como objetivo geral analisar os discursos dos usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I) da cidade de Itaporanga-PB sobre as pessoas em sofrimento psíquico e como objetivos específicos: identificar as classificações dadas a essas pessoas; identificar os lugares definidos para as mesmas; analisar se os locais de reclusão, como hospitais psiquiátricos, permanecem sendo caracterizados como lugares para pessoas em sofrimento mental. A pesquisa se assentou numa abordagem qualitativa, tendo como aporte teórico-metodológico a Psicologia Social Discursiva. Foram realizadas observações participantes e quatro rodas de conversa, compostas por sete usuários de procedimento intensivo. As rodas foram áudio-gravadas e transcritas na íntegra, para as observações, foram elaborados diários de campos, os quais foram analisados à luz da Psicologia Discursiva. Considerou-se que os usuários tentaram se afastar das categorias louco, doido, maluco, fazendo uso do discurso da psiquiatria, da psicologia, da psicanálise, da reforma psiquiátrica e do discurso religioso. Além disso, eles sustentaram o argumento de que o louco é o outro, numa tentativa de se distanciarem de classificações e de lugares que levariam à exclusão, como o hospital psiquiátrico, aproximando-se do CAPS I, ou de outros espaços sociais, como a sorveteria, as igrejas, as festas, os quais não trariam consigo o estigma da loucura. |