Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
MEDEIROS, Gessica Cazuza de |
Orientador(a): |
ASANO, Nadja Maria Jorge |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49016
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Resumo: |
A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente entre os idosos, os sintomas pioram com o passar do tempo, havendo necessidade de adotar regimes terapêuticos complexos, que diminuem a adesão. A levodopa possui efeitos adversos, que resulta em aumento do gasto energético elevando o risco de desnutrição. Mediante esse contexto, o presente estudo objetivou avaliar a adesão e os efeitos adversos do uso da levodopa em idosos com DP. Estudo transversal, descritivo de natureza quantitativa e de base populacional, com 52 idosos com DP idiopática, idade ≥ 60 anos, de ambos os sexos, acompanhados pelo ambulatório de NeuroParkinson do Hospital das Clínicas de Recife-PE. As variáveis independentes consistiram em fatores sociodemográficos (avaliado por questionário adaptado) e Estado Nutricional (classificado pela Mini Avaliação Nutricional). As variáveis dependentes corresponderam as variáveis clínicas de Dose Equivalente da Levodopa, estágio da doença pela Escala de Hoehn-Yahr, adesão a medicação avaliada por meio do Teste de Morisky-Green e do Instrumento para Avaliar Atitudes Frente à Tomada dos Remédios, efeitos adversos da medicação pela Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson. Procedeu- se à análise descritiva, qui-quadrado, Teste de Tukey, e modelos de regressão logística (p <0,05). Os resultados evidenciam um perfil de idosos de 71 ± 6 anos, do sexo masculino (56%); média de 12 anos de DP; estágio 2 ±1 na HY; não aderiram ao tratamento medicamentoso (42%); atitudes negativas frente à tomada dos remédios (42%); efeitos adversos com maior frequência foram flutuações – off previsível (54%), percentual do tempo acordado (54%) e foram maiores naqueles com estágio mais avançado da DP e desnutridos; a não adesão esteve associada ao maior número de filhos, presença de nenhuma a uma comorbidade, ao risco de desnutrição/desnutrição, essa última se mantendo no modelo final de regressão logística. Ocorreu boa adesão medicamentosa, entretanto pouco menos da metade não apresentou boa adesão, foi evidenciado presença de efeitos adversos da medicação, ressaltando a necessidade de se avaliar e monitorar esses parâmetros para gerar subsídios para o direcionamento de medidas terapêuticas adequadas e melhores estratégias de tratamento. |