Infecção fúngica da córnea e caracterização dos agentes etiológicos quanto a capacidade de aderência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: LEITE, Elvislene Camêlo Soares
Orientador(a): NEVES, Rejane Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29277
Resumo: Os fungos são microorganismos que podem provocar diversas doenças no organismo humano. A gravidade da infecção fúngica pode variar desde as formas cutâneas leves até quadros fatais que levam a septicemia. O termo ceratite micótica ou ceratomicose refere-se a uma infecção corneana de aspecto supurativo, normalmente ulcerativo, de etiologia fúngica. Diferentemente de outras micoses, não é uma patologia de risco de vida, porém certamente é de extremo comprometimento visual e dificuldade terapêutica. Se inadequadamente tratada, pode levar à marcada diminuição visual e, em casos severos, à cegueira total ou mesmo à perda do globo ocular. Levantamentos recentes mostram um aumento significativo dos casos de ceratomicose nas últimas quatro décadas. Este fato pode ser atribuído ao desenvolvimento e ao uso indiscriminado de antibióticos de amplo espectro e de corticóides, uso de lentes de contato, aumento do número de cirurgias de córneas e aos avanços nas técnicas de diagnóstico. O exame clínico é insuficiente para o estabelecimento do diagnóstico, pois bactéria, vírus e parasitas podem determinar quadros clinicamente semelhantes. Neste contexto, os exames laboratoriais constituem em recursos imprescindíveis no diagnóstico das úlceras de córnea.