Desenvolvimento de Proteínas Quiméricas de Leishmania chagasi Utilizando Regiões Antigênicas de Proteínas Recombinantes Previamente Selecionadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: TAVARES, Diego de Hollanda Cavalcanti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12733
Resumo: No Nordeste brasileiro, a Leishmaniose Visceral (LV), provocada pela infecção com a Leishmania chagasi, é um sério problema de saúde pública cujo controle depende de um diagnóstico precoce dos reservatórios caninos e indivíduos afetados. Antígenos recombinantes são a melhor solução para o uso no diagnóstico sorológico e, em trabalhos prévios, novos antígenos de L. chagasi foram identificados com este propósito. Quando analisados por reações imunoenzimáticas os mesmos apresentaram uma sensibilidade variável e uma alta especificidade no diagnóstico da LV, e em misturas com dois ou mais antígenos houve um aumento da sensibilidade sem prejuízo da especificidade. A produção de um sistema de diagnóstico com mais de um antígeno, entretanto, aumenta os custos de fabricação e padronização. Neste trabalho, partimos de genes sintéticos (dof1, dof2 e dof3) desenhados com as melhores características (domínios repetitivos, regiões polares, epítopos para MHC) de antígenos selecionados e clonados em vetores plasmidiais. A partir de várias etapas de subclonagem estes genes foram utilizados na construção de genes quiméricos, codificando para as regiões repetitivas dos antígenos em diferentes combinações (3-2-1, 3-1-2 e 1-3-2). Os genes quiméricos, clonados em vetores plasmidiais de expressão, foram usados para a produção das respectivas proteínas em Escherichia coli, fusionadas a um motivo de poli-histidinas na sua extremidade N-terminal. Após purificação, via cromatografia de afinidade, estas proteínas foram avaliadas por ensaios de ELISA-indireto com soros humanos, onde se obteve alta sensibilidade e especificidade para as três proteínas, mesmo em diluições elevadas de soro. Estes resultados confirmam o potencial de uso das proteínas quiméricas como alternativa no diagnóstico da LV.