O processo de aglomeração produtiva em Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Henrique Romani de Campos, Luis
Orientador(a): Chaves Lima, Ricardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3861
Resumo: A presente tese tem como tema central as aglomerações produtivas de Pernambuco. O estudo sobre aglomerações produtivas tem se intensificado nos últimos anos, dando origem a um grande número de proposições, de metodologias de identificação, de diagnósticos e de proposições de políticas públicas para a ampliação da competitividade dessas aglomerações. Esta tese também apresenta uma metodologia de análise própria, baseada no uso da econometria espacial e de modelo tobit, aliados ao tradicional quociente locacional, largamente utilizado na economia regional. A hipótese central da tese é a que os investimentos em infra-estrutura básica, notadamente na educação e na saúde teriam efeitos benéficos sobre o desempenho das aglomerações produtivas de Pernambuco, fazendo com que fosse primordial para o Estado a manutenção de investimentos nesta área. Para testar esta hipótese, é apresentada uma análise da atual conjuntura econômico-social do estado, mostrando que o mesmo é marcado por grandes disparidades internas. Na revisão teórica sobre aglomeração produtiva é dada ênfase à visão neoclássica, que entende que as aglomerações surgiriam por acidentes históricos em regiões cujo ambiente econômico era de retornos crescentes de escala. O ambiente de retornos crescentes de escala depende profundamente da qualidade da mão-de-obra, do que decorre a hipótese central da tese. A conclusão é de que os investimentos em educação e infra-estrutura de transportes são primordiais para o fortalecimento das atuais aglomerações produtivas, enquanto que os investimentos em saúde são importantes em um número reduzido de aglomerações