O Udigrudi da pernambucália: história e música do Recife (1968-1976)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: LUNA, João Carlos de Oliveira
Orientador(a): GUILLEN, Isabel Cristina Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7850
Resumo: A narrativa que se tem em mãos, apresenta uma discussão histórica acerca da música brasileira dos anos 1970, com foco para uma especifica atividade cultural/contracultural de jovens Pernambucanos nas artes; mais precisamente na música experimental, sem perder de vista as manifestações teatrais, cinematográficas e de artes plásticas que se desenvolveram, em proximidade do campo de produção da música pop, roqueira e experimental no Recife. Tal escrita se dividiu em três capítulos, que problematizam o fazer cultural experimental e marginalizado nas especificidades cotidianas das paisagens e das vozes de alguns personagens emblemáticos daquela temporalidade. Sobretudo, encontra-se um debate sobre a atuação do corpo histórico em função da arte música, literatura, poesia, fotografia, teatro, pintura, cinema... nos anos de rígida ditadura militar brasileira. O fazer cultural a que se refere, segue algumas específicas proposições metodológicas do historiador francês Michel de Certeau, e funciona também como suporte teórico da escrita que se volta para uma figuração da antidisciplina Michel Foucault , da errância Michel Maffesoli , e do dionisíaco Friedrich Nietzsche , no cotidiano da cultura brasileira Recife, Olinda, Rio de Janeiro, São Paulo durante os anos de 68, até meados de 70. Então, sob a égide da também chamada contracultura, a escrita de O Udigrudi da Pernambucália: História e Música no Recife (1968-1976) inicialmente apresenta: Os Estilos da Pernambucália , que se propõe a discutir as imbricações entre história, música, contracultura e ditadura nas vozes de alguns interpretes que atribuíram sentidos diversos às desviantes manifestações artísticas do instante pesquisado. Em Os Caminhos do Udigrudi , problematiza-se em loco a confecção independente/alternativa dos bens materiais musicais, rock, pop e experimental do Recife, entre 1972 e 1976. Isso não quer dizer que todo independente seja contracultural. Por fim, e não menos importante, o leitor encontrará uma retomada discursiva sobre a representatividade do debate público em torno do que se convencionou chamar de Tropicália e Tropicalismo de 1968, até início da década de 1970. Consensualiza-se, através da história uma produção de nível experimental? Esta, de certeza, não é a questão fundamental que se propõe na narrativa. Sobretudo foi sua inicial inclinação questionadora que impulsionou o desenrolar de toda pesquisa