Parques históricos da Região Metropolitana do Recife: processos de tombamento e preservação do patrimônio arqueológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CRUZ, Cassia Kelly Maria da
Orientador(a): CASTRO, Viviane Maria Cavalcanti de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Arqueologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20050
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo analisar os fatores de influência nos processos de tombamento e suas consequências na preservação do patrimônio material e arqueológico em quatro parques históricos da Região Metropolitana do Recife. A questão da busca por uma memória nacional vivida nas décadas de 1960 a 1980 aqui no Brasil exerceu uma forte influência nas escolhas de que bens patrimoniais constituíam exemplos da identidade formadora da União. Utilizando os processos de tombamento como norteadores, analisamos as estratégias de tombamento realizadas em Pernambuco, avaliamos o discurso político, ideológico que influenciou esses processos de tombamento e, por fim, analisamos as estratégias de tombamento e preservação do patrimônio arqueológico dos parques históricos e/ou arqueológicos do país onde o fator arqueológico foi o principal motivo para a realização do processo de tombamento. Para isso, traçamos um protocolo para análise das dimensões técnica, jurídica e social. E, a partir disso elencamos cinco elementos principais que nos permitiram relacionar os discursos e as ações preservacionistas a que foram submetidos esses patrimônios. Assim, obtivemos que os parques históricos em Pernambuco foram tombados a partir de iniciativa de pesquisadores a fim de evitar que as consequências do momento que o Brasil estava passando e a busca de um progresso que vê o patrimônio cultural como um empecilho os atingisse e que se perdessem alguns dos locais representativos da história da Restauração Pernambucana. Entretanto, a preservação desse patrimônio arqueológico necessita de ações conjuntas e efetivas com a participação da população para que se perdure para as futuras gerações.