Taxonomia, bioestratigrafia e paleoecolgia dos nanofósseis calcários da seção paleocênica da sub-bacia de Sergipe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: ANDRADE, Geize Carolinne Correia
Orientador(a): LIMA FILHO, Mário Ferreira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geociencias
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15025
Resumo: Esta pesquisa abordou a taxonomia, bioestratigrafia, paleogeografia e paleoclimatologia com base em nanofósseis calcários para o Paleoceno da Formação Calumbi, na porção offshore da Sub-bacia de Sergipe, Nordeste do Brasil. Para a execução deste trabalho, foram analisados cinco poços, perfurados em águas rasas do Baixo de Mosqueiro. Com a análise dos poços, a presente pesquisa contribuiu para a identificação de nanofósseis que podem ser considerados novos: Neochiastozygus sp. 1, Ellipsolithus sp. 1 e Lanternithus sp. 1. As últimas ocorrências destas espécies foram identificadas no Paleoceno Superior, na biozona N-350. A datação bioestratigráfica nos poços estudados foi fundada na zona de intervalo da última ocorrência das espécies. Diante da bioestratigrafia realizada, este trabalho permitiu reconhecer nanofósseis acessórios, que auxiliaram no reconhecimento das biozonas adotadas nesta tese. Hiatos foram identificados e atribuídos a escavações originadas por fluxos turbulentos a hiperpicnais, mostrandose bastante úteis para o entendimento do comportamento do sistema deposicional paleocênico do Baixo de Mosqueiro. Paleogeograficamente, foi percebido que a Sub-bacia de Sergipe sofreu eventos geológicos e ambientais semelhantes às outras bacias da margem leste brasileira, porém com um registro bioestratigráfico, por nanofósseis calcários, mais completo. Com relação às interpretações paleoclimáticas, as ocorrências de nanofósseis calcários no Baixo de Mosqueiro indicaram que tanto o Evento Máximo Termal, quanto as extinções da passagem Cretáceo-Paleogeno, foram fundamentais para a variação da diversidade das espécies identificadas na Sub-bacia de Sergipe.