Nanofósseis calcários do DSDP Leg 40, Poços 361 e 364. Bioestratigrafia e implicações paleoceanográficas do Período Cretáceo na Margem Africana, Oceano Atlântico Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Antiqueira, Antonio Henrique Bender
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21136/tde-20032018-155424/
Resumo: Estudos bioestratigráficos, com base em nanofósseis calcários de amostras provenientes do DSDP, Leg 40, poços 364 e 361, das Bacias de Angola - Cuanza e Cabo - Orange, na Margem Africana, permitiram o refinamento taxonômico, para o Período Cretáceo (145,5 - 65,5 M.a.), entre os andares Aptiano e Turoniano (125 - 89,3 M.a.). Os dados do Leg 40 obtidos pelos relatórios do DSDP, na década de 1970, foram confeccionados sobre uma bibliografia controversa, utilizando biozoneamentos de regiões distintas do Oceano Atlântico Sul. No poço 364, 89% das amostras continham material passível de análise, totalizando 168 lâminas úteis para a obtenção das informações bioestratigráficas. Foram identificados um total de 78 taxa de nanofósseis calcários, com 66 a nível de espécie e 12 a nível de gênero. No poço 361, 67% das amostras apresentaram conteúdo afossilífero, e assim foram confeccionadas 64 lâminas, onde identificou-se 18 taxas, sendo 9 a nível espécie, 6 a nível gênero e 3 a nível família. O refinamento bioestratigráfico realizado possibilitou dividir, no poço 364, a seção cretácea amostrada em cinco andares, sendo eles: Turoniano (93,5 - 89,3 M.a.), Cenomaniano (99,6 - 93,5 M.a.), Albiano (112 - 99,6 M.a.), Aptiano (125 - 112 M.a.) e um identificado genericamente como Cretáceo inferior (de 125 M.a. para a base). No poço 361, a divisão do nível Cretáceo amostrado se deu em três andares: Um Albiano (112 - 99,6 M.a.), outro Aptiano (125 - 112 M.a.) e um Cretáceo genérico (de 125 M.a. para a base). Com os dados bioestratigráficos obtidos nos dois poços, foi possível gerar uma correlação entre ambos poços, integrando os andares Albiano (112 - 99,6 M.a.) e Aptiano (125 - 112 M.a.). Tal correlação permitiu interpretar em qual momento houve a influência das águas advindas do norte (Bacia de Angola - Cuanza) e do sul (Bacia do Cabo - Orange), divididas pelo alto estrutural representado pela Cordilheira de Walvis.