Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
FONSECA JÚNIOR, Fernando Sábato |
Orientador(a): |
AVELAR, Maria Fernanda Pimentel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Quimica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48766
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Resumo: |
Com a pandemia de COVID-19, agências de saúde passaram a recomendar a constante higienização das mãos, visando controlar a disseminação do novo coronavírus, o que causou aumento na demanda por álcool gel. Esse aumento, aliado ao desabastecimento de insumos como carbômeros, resultou na escassez de álcool gel no mercado. Para contornar esse cenário, a Anvisa publicou resoluções permitindo a produção sem registro desse e de outros produtos relevantes no enfrentamento à situação de emergência de saúde pública. Embora necessário, o relaxamento das normas de regulação criou um cenário favorável ao surgimento de fábricas irregulares e de produtos com teor de etanol abaixo do recomendado para a eliminação do vírus. Para combater essa situação, foi necessário desenvolver métodos para garantir a qualidade dos produtos fabricados. Neste trabalho, foram propostos dois métodos utilizando a espectroscopia nas regiões do infravermelho próximo e médio, associadas à quimiometria. Foram construídos modelos de regressão PLS utilizando apenas amostras de soluções aquosas de etanol como também modelos com a adição de 2 e 4 amostras de álcool gel no conjunto de calibração. Os melhores resultados foram obtidos com os modelos utilizando 2 amostras de álcool gel no conjunto de calibração, cujos valores de RMSEP foram de 0,76 e 1,18% (m/m) nas regiões do MIR e NIR, respectivamente. Modelos de calibração univariada também foram construídos e apresentaram erros um pouco mais elevados. Utilizando os melhores modelos multivariados, um total de 100 amostras de álcool gel comerciais e apreendidas pela Polícia Civil de Pernambuco foram analisadas e observou-se que 32% apresentaram teor inferior ao mínimo permitido pela Anvisa. Por fim foi avaliada a estabilidade de 3 amostras de álcool em gel em recipientes fechados pelo período de até 105 dias, tendo-se observado que não houve alteração significativa nos teores de etanol no decorrer desse período. |