As representações da violência e suas relações com a religião, o feio, o medo e o grotesco: atração e repulsa nas telas de cinema

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, José Carlos Gomes da
Orientador(a): Cunha Filho, Paulo Carneiro da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10957
Resumo: Os meios de comunicação estão repletos de imagens de pobreza e violência que juntamente com a denúncia de crimes tornaram-se quase um gênero jornalístico, despertando um interesse cada vez maior em todas as camadas sociais. Esse filão não poderia passar despercebido pela indústria cultural, fazendo com que o fenômeno começasse a ser explorado não apenas como uma questão social, mas também como um produto, um espetáculo para atrair o público. Hoje, toda a indústria cultural vem utilizando imagens fortes, sangue e adrenalina na emissão de suas mensagens. Este trabalho faz uma análise das manifestações violentas veiculadas pela indústria cinematográfica que tem produzido verdadeiros campeões de bilheteria explorando esse tema. O enfoque será dado aos filmes que fazem uma relação direta entre a violência e as representações do feio, do medo e do grotesco em obras que são consideradas verdadeiros ícones do cinema mundial e que atraem uma legião cada vez maior de fãs. A intenção é entender como esse tipo de experiência atrai e, ao mesmo tempo, cria repulsa nos telespectadores. A violência e a dor como um espaço lúdico de atrações, seu lado desejável e fashion, com estímulos sensoriais próximos do alucinatório, são, portanto, os focos deste trabalho.