Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Fernandes da Silva, Everaldo |
Orientador(a): |
Eliete Santiago, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4161
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Resumo: |
A pesquisa procurou compreender os processos aprendentes e ensinantes dos/as artesãos/ãs do Alto do Moura, construídos sem a mediação da escola, mediante os contextos e os sonhos mobilizadores, as estratégias, os modos, as formas e a busca de validação social. A dinâmica dessas aprendizagens tem como cenário o Alto do Moura que se evidenciou como campo empírico. Baseamo-nos nos referenciais teóricos da Educação Popular e do Pensamento Complexo, segundo seus respectivos expoentes, Paulo Freire e Edgar Morin, que, em diálogo e subsidiados pelas contribuições de Carlos Rodrigues Brandão, Alder Júlio Calado, Fritjof Capra, Maturana e Varela, produziram lentes interpretativas deste fenômeno educativo-cultural. A metodologia de natureza qualitativa foi desenvolvida a partir das histórias de vida dos/das artesãos/ãs e adotada a entrevista semi estruturada, a observação participante e a análise de documentos como procedimentos para a coleta dos dados, enquanto para a organização e análise dos dados utilizamos da Análise de Conteúdo, com ênfase nos eixos temáticos, na perspectiva de Laurence Bardin (1977). Os resultados obtidos mediante a triangulação entre a vida, os sujeitos e as aprendizagens indicam a simultaneidade das aprendizagens leitoras, artesãs e cidadãs, em um movimento diacrônico e sincrônico, que denota peculiaridades dos processos aprendentes e ensinantes dos ceramistas do Alto do Moura, possibilitando, desse modo, a afirmação de que há uma epistemologia dos saberes populares |