São procedentes os argumentos de David Hume contra os milagres?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: BEZERRA, Leandro de Lima
Orientador(a): CARVALHO, Fábio Tenório de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35373
Resumo: O objetivo desta dissertação é investigar se os argumentos de David Hume contra os milagres são procedentes. Para isso faremos uma revisão nos temas fundamentais da filosofia de Hume, na medida em que eles refletem nos seus argumentos contra os milagres. Algumas das interpretações mais importantes sobre os argumentos de Hume no ensaio “Dos Milagres” serão apresentadas, e em seguida proporemos a nossa própria formulação de tais argumentos. Defenderemos, com base em evidências textuais, que Hume argumentou tanto contra a possibilidade de milagres, como contra a racionalidade da crença em milagres. Concluiremos a nossa análise defendendo que os argumentos de Hume não são procedentes por diversas razões. Apresentaremos, ademais, um modelo plausível em que a possibilidade metafísica dos milagres se estabelece, conjuntamente com uma visão metafisicamente forte das leis naturais. Por fim, pretendemos mostrar qual é a melhor maneira de caracterizar o que um milagre é, com base nos princípios da filosofia tomista.