Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Bruna Daniella de Vasconcelos |
Orientador(a): |
FORTES, Leonardo de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Fisica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44948
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Resumo: |
A variação do exercício é caracterizada pela inserção e/ou mudança dos exercícios dentro de uma sessão de treinamento resistido (TR) ou entre elas. Especula-se que esta estratégia pode otimizar as adaptações neuromusculares e morfológicas, considerando o aumento do recrutamento de unidades motoras distintas. Diante desse contexto, o objetivo da presente dissertação foi analisar o efeito da variação do exercício no TR sobre a força e hipertrofia muscular regional em homens jovens destreinados. Vinte e dois adultos jovens do sexo masculino (23.2 ± 4.1 anos, 80.2 ± 14.8 kg, 1.7 ± 0.0 m, 26.0 ± 4.0 kg/m2) foram aleatorizados em dois grupos: um que realizou a rotina de exercícios constantes (GEC, n = 11) e outro que realizou a rotina de exercícios variados dentro de um microciclo (GEV, n = 11). Trata-se de estudo experimental com duração de nove semanas. A espessura muscular de vários músculos (flexores do cotovelo, extensores do cotovelo e coxa lateral) em diferentes porções [proximal (PP), medial (PM) e distal (PD)] e o teste de uma repetição máxima (1RM) foram avaliados no pré e pós-experimento. Foi utilizada a análise de variância de dois fatores (ANOVA two-way) para medidas repetidas para análise da interação grupo (GEC vs. GEV) vs. tempo (pré vs. pós-experimento) para força e hipertrofia muscular. O delta percentual (Δ%) do pré para o pós-experimento foi calculado como: Δ% = ([pós-pré]/pré)*100 para análise do aumento relativo entre as porções. A força muscular aumentou significativamente no pós-experimento (p <0.001), sem diferença entre os grupos. A espessura muscular aumentou significativamente no pós-experimento em todas as porções analisadas, de todos os grupos musculares (p < 0.05), sem diferença entre os grupos. Apesar de não haver diferença estatisticamente significativa entre os grupos, o GEV apresentou maiores aumentos percentuais na maioria das porções analisadas [PD da coxa lateral (GEC = +2.6% vs. GEV = +7.3%), em todas as porções dos flexores do cotovelo ([PP] GEC = +10.5% vs. GEV = +18.2%; [PM] GEC = +9.5% vs. GEV = +13.0%; [PD] GEC = +8.3% vs. GEV = +12.5%) e na PD dos extensores do cotovelo (GEC = +13.2% vs. GEV = +19.6%)]. Por fim, para a hipertrofia muscular regional, os grupos musculares demonstraram aumentos relativos distintos. Enquanto os músculos da coxa lateral apresentaram aumento heterogêneo entre as porções, os demais grupos musculares aumentaram na mesmaproporção entre as regiões. Os resultados sugeriram que ambas as estratégias são efetivas para aumentar força e hipertrofia muscular em diferentes porções de um mesmo músculo. Além disso, o comportamento hipertrófico parece ser mais dependente do músculo ou grupo muscular do que da estratégia empregada. |