Taxonomia e distribuição das esponjas (Porifera: spongillida) do Rio Xingu
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27892 |
Resumo: | As esponjas são bastante antigas, com registros que remetem a origem do grupo há cerca de até um bilhão de anos. São consideradas como as criaturas pluricelulares mais plesiomórficas existentes devido a características morfológicas como falta de estrutura tecidual e simplicidade estrutural. São unicamente aquáticas, sésseis e estão presentes nos mais diversos ambientes aquáticos, como os mares, reservatórios, fundo de rios, ambientes sujeitos a inundações sazonais. As esponjas se alimentam de pequenas partículas orgânicas coloidais, bactérias ou microalgas mediante filtração, influenciando nos processos biogeoquímicos bênticos e pelágicos dos rios e lagos, transferindo grandes quantidades de material da coluna de água para o fundo sendo assim de extrema importância para a qualidade da água e para o equilíbrio do ambiente onde vivem Para o mundo são descritas 8.700 espécies de esponjas, aproximadamente 260 só para água doce e destas 54 para o Brasil onde as primeiras publicações com esponjas foram resultado de expedições científicas na Região Amazônica, que abasteceram os museus europeus com esta espongiofauna. O Rio Xingu tem sido objeto de grandes discussões, devido aos planos de utilização de seus recursos hídricos para a geração de energia, através da construção de barragens. O objetivo deste trabalho foi inventariar a espongiofauna antes que dos impactos causados pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Para a Bacia do Rio Xingu eram anteriormente conhecidas apenas cinco espécies, sendo destas apenas Drulia brownii reencontrada. No presente levantamento foram encontradas 13 espécies, ampliando para 17 o número de registros, com duas novas espécies para a ciência (Potamolepis sp. nov e Corvospongilla sp. nov.) e um registro inédito de Tubella repens para Bacia Amazônica. Consequentemente, foi ampliado de 33 para 36 o número de espécies de esponjas para Bacia Amazônica. A descrição das duas espécies novas ampliará o número de esponjas de águas Continentais no Brasil de 54 para 56 espécies. |