Satisfação e função sexual em mulheres idosas participantes de grupos de convivência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: SILVA, Mário Roberto Agostinho da
Orientador(a): LEAL, Márcia Carréra Campos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9174
Resumo: O exercício da sexualidade de pessoas idosas ainda é tema pouco discutido na sociedade Brasileira. Com o objetivo de avaliar a satisfação e função sexual de mulheres idosas de grupos de convivência foi utilizada entrevista estruturada envolvendo aspectos sociodemográficos, percepção de saúde e o Quociente Sexual Versão Feminina (QS-F) em 276 idosas participantes de 15 grupos de convivência do município do Recife/PE, entre 60-91 anos. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo exploratório de corte transversal, com coleta de dados por conveniência no período de maio a agosto de 2010. Considerou-se práticas sexuais (PS): heterossexual, homoafetiva e autoerotização. A amostra estudada teve a seguinte característica: 42% eram viúvas, 33% casadas, 16% separadas e 9% solteiras. Quanto às práticas sexuais declaradas: 24,6% heterossexual, 0,4% homoafetiva e 8,0% autoerotização. O desempenho/satisfação sexual foi avaliado como bom a excelente 26,1%, ruim a regular 6,9% e sem prática sexual nos últimos seis meses, 67%. Houve associação estatísticamente significativa entre o desempenho/satisfação sexual com: faixa etária; estado conjugal; atitude tomada ao pensar em sexo; contribuir com sustento familiar; morar com o esposo e com morbidades circulatórias e oculares. Podemos concluir que tanto a atividade como a satisfação sexual permanecem ao longo da vida, manifestando-se de diversas formas. Aspectos biopicossociais e relacionais são dimensões indispensáveis na avaliação da sexualidade ao se envelhecer