Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Yokota, Leandro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/823
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Resumo: |
Berçários de elasmobrânquios são habitats onde as fêmeas liberam seus filhotes e os jovens permanecem nas primeiras semanas, meses ou anos de vida. Os berçários geralmente oferecem aos jovens uma maior fonte alimentar e proteção contra predadores, condições que ajudam a contrabalançar a mortalidade nesta fase inicial da vida. A identificação, o estudo e o manejo destas áreas são de fundamental importância para a conservação das espécies, em função da vulnerabilidade das populações, ainda mais quando se trata dos elasmobrânquios, que possuem um papel ecológico crítico devido à sua posição apical na cadeia alimentar, contribuindo para o bom funcionamento e manutenção da diversidade marinha. O presente estudo teve como proposta analisar a região de Caiçara do Norte, estado do Rio Grande do Norte, suposta área de berçário, procurando verificar essa hipótese, e em caso positivo, determinar quais espécies fazem uso da região e como o berçário funciona. Foram efetuadas amostragens mensais durante o período de setembro de 2003 a agosto de 2004, através do acompanhamento da frota pesqueira artesanal. Foi amostrado um total de 1300 indivíduos, abrangendo 13 espécies de tubarões e 11 de raias, sendo que deste montante, pelo menos 11 espécies utilizam a região como berçário, sendo 4 espécies de tubarões: Rhizoprionodon pororus, Carcharhinus acronotus, C. limbatus e C. falciformis, e 7 espécies de raias, incluindo uma espécie endêmica da região Nordeste: Gymnura cf. micrura, Rhinobatos percellens, Dasyatis guttata, D. marianae (endêmica), Narcine brasiliensis, Aetobatus narinari e Rhinoptera bonasus |