A disputa pelo uso de espaços públicos nas capitais brasileiras pelas manifestações contra e a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Tiago Delácio de Oliveira e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38883
Resumo: Esta dissertação se propôs abordar o uso dos espaços públicos pelos movimentos organizados que conduziram milhares de pessoas às ruas entre março de 2015 e março de 2016 e que culminou no impeachment da Presidenta Dilma Rousseff. Parte da premissa que embora a organização dessas manifestações tenha ocorrido através das redes sociais foi na apropriação do espaço público pelos respectivos grupos que elas se concretizaram. Os protestos ocorreram em todas as capitais do País e um fato curioso foi a escolha dos lugares, dos espaços públicos, pelos grupos que apoiavam a permanência da Presidenta de um lado, e por outro lado, daqueles que conclamavam seu afastamento. Para esta análise foi realizado um levantamento bibliográfico, sob uma base semântica da relação política e segregação a fim de perceber a sua espacialização nas 27 capitais do Brasil. Para atingir seu propósito, a pesquisa se dividiu em três partes: i) o espaço é político; ii) os novos movimentos sociais no Brasil em uma perspectiva histórica; iii) a cartografia do golpe. As pesquisas formuladas, confirmou o modus operandi da estrutura urbana das capitais, quando o primeiro grupo teve seu espaço de manifestação associado ao centro principal das cidades à medida que os grupos que exigiam a retirada da Presidenta se ocuparam dos espaços identificados com a reprodução do capital financeiro e/ou moradia das elites.