Práticas curriculares de professores mobilizadas no cotidiano de escolas do campo - Caruaru
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36318 |
Resumo: | A pesquisa se intitula PRÁTICAS CURRICULARES DE PROFESSORES MOBILIZADAS NO COTIDIANO DE ESCOLAS DO CAMPO - CARUARU e foi tecida tomando como referência nossa trajetória formativa como professora do/no campo. Nessa trajetória, fomos construindo a curiosidade epistêmica sobre o que vinha sendo estudado quanto à prática curricular de professores(as) no cotidiano de escolas do campo, o que nos levou a realizar estudos sobre o conceito de cotidiano escolar. Através desses estudos, fomos entendendo que as práticas curriculares se dão na cotidianidade das escolas e estão articuladas aos processos de homogeneização de atividades através das decisões curriculares. Diante disso, construímos a seguinte indagação: quais práticas curriculares os(as) professores(as) do campo mobilizam no cotidiano escolar enquanto práticas de autonomia? Para responder a esta pergunta, tomamos os seguintes objetivos: analisar quais são as motivações genéricas mobilizadas nas práticas curriculares no cotidiano das escolas do campo; analisar quais motivações individuais se articulam às práticas curriculares mobilizadas pelas professoras no cotidiano escolar; analisar como as práticas de autonomia são vividas nas rotinas de aula das professoras. Para tanto, tomamos como referencial teórico as categorias de: cotidianidade que nos auxiliou a compreender os procedimentos utilizados pelos(as) professores(as) do campo nas escolhas individuais; o currículo entendido em um movimento entre o contexto histórico, político e cultural que envolve o saber-fazer dos(as) professores(as) e o saber que é ensinado no cotidiano escolar; e as práticas de autonomia que se expressam como qualidade educativa nas práticas curriculares das escolas, estando atreladas ao processo de decisão sobre as formas de realização dos propósitos educativos. Com base nessas referências e buscando responder aos objetivos da pesquisa, tomamos como referencial teórico-metodológico a Teoria do Cotidiano, através das categorias de motivações genéricas, motivações individuais e processo de homogeneização, para caracterizar a cotidianidade dos(as) professores(as) no cotidiano escolar. Partindo desse entendimento, realizamos a pesquisa em duas escolas do campo do Agreste de Pernambuco, que contou com a participação de três professoras. Adotamos a observação participante como procedimento de coleta e produção dos dados. Dados esses que formaram organizados através da Análise de Conteúdo via Análise Temática, em que a cotidianidade das professoras compreendeu características da individualidade delas, que envolviam o contexto de produção dos dados em relação às práticas curriculares mobilizadas no cotidiano escolar. De acordo com as análises, identificamos que as motivações genéricas articuladas às práticas curriculares mobilizadas nas escolas tinham como referência a lista de conteúdos previsto na proposta pedagógica de educação do município e elas se articulavam às práticas curriculares mobilizadas pelas professoras. A partir da individualidade das professoras de escolas do campo, de como no movimento do processo de homogeneização das atividades cotidianas elas mobilizam práticas curriculares articuladas às motivações genéricas e individuais como práticas de autonomia, fomos percebendo que a individualidade das professoras envolvia a maneira como elas se relacionavam no/com o cotidiano e com os(as) estudantes de escolas do campo. Esse envolvimento foi sendo percebido através das práticas curriculares que as professoras materializavam nas atividades cotidianas a partir da sua relação de pertencimento com a escola do campo. |