Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Adriana Cassiano da |
Orientador(a): |
SILVA, Osvaldo Girão da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18747
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Resumo: |
A reconstrução quaternária da evolução do baixo curso do rio Capibaribe está baseada em abordagens geomorfológicas, morfométricas e morfotectônicas, associados ao uso das geotecnologias, bem como na aplicação da abordagem relativa à tectônica sedimentar no município de Paudalho-PE. O objetivo dessa pesquisa é caracterizar a dinâmica fluvial a partir da investigação dos corpos sedimentares, que configuram elementos marcadores da paisagem, para entender os processos deposicionais da área e esclarecer a relação entre tectônica e o cenário estabelecido na drenagem, uma vez que, essa modalidade de pesquisa traz novas respostas para a compreensão da evolução recente da região. Para tanto, as amostras de sedimentos deformados foram coletadas em seis perfis e subdivididas em 30 “janelas” em depósitos de conglomerados e de linhas de pedras, sendo, após isso, submetidas às análises granulométricas, morfoscópicas e de difratometria de raios-X. Assim, a compilação dos mapeamentos de detalhe e analises sedimentológicas propiciaram uma modelagem mais precisa da área investigada. Os resultados permitiram evidenciar os seguintes fatos: o curso fluvial foi submetido a distintos graus de controle estrutural em escala regional, com a presença da captura do rio em uma direção de falha e brusca inflexão para o sul, trechos anômalos da drenagem e mudança em sua hierarquia; a análise morfotectônica permitiu constatar que as feições de knick-points, inselbergues, vales e cristas estão possivelmente sob o comando estrutural tectônico; os depósitos de conglomerados e de linhas de pedras apresentaram origem sedimentar alóctone, sendo o primeiro, com características fluviais, onde os grãos apresentam imaturidade textural, são pobremente selecionados, com padrão polido e translúcido, contendo seixos rolados e no segundo o aspecto principal é a evidência de clima mais seco. Esses depósitos sugerem interferência de controle estrutural e oscilação paleoclimática no seu arranjo deposicional e na distribuição espacial. Logo, as coberturas sedimentares e as feições morfotectônicas foram originadas em eventos distintos de basculamentos comandando a rede de drenagem e seu nível de base, assim como, a deposição dos depósitos, o que faz deduzir que o forte controle na estrutura física do relevo sugere reconfiguração tectônica. |