Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
CAVALCANTI, Thames Bruno Barbosa |
Orientador(a): |
LEÃO, Jair Carneiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35616
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Resumo: |
A cirurgia ortognática é crucial para a correção das deformidades dentofaciais que geram alterações tanto esqueléticas, quanto nos tecidos moles. A base do nariz é uma das áreas mais susceptíveis a mudanças, podendo ser determinante para um planejamento cirúrgico harmônico. O presente estudo tem como objetivo comparar dois diferentes tipos de sutura utilizados na região da base do nariz, e observar qual tipo apresenta um resultado que melhor controle o alargamento nasal após os movimentos realizados pelo tecido esquelético, na osteotomia Le Fort I em cirurgia ortognática. O trabalho consiste em um ensaio clínico randomizado, onde os pacientes foram submetidos a uma avaliação pré-operatória para os critérios de inclusão ou exclusão do estudo, e após um período mínimo de 3 meses de convalescença, foram submetidos a uma nova análise para comparação estatística. 40 pacientes foram avaliados de acordo com o cálculo amostral e divididos em dois grupos randomizados, com 20 pacientes em cada grupo. 65% dos pacientes foram do sexo feminino, a discrepância maxilo mandibular mais prevalente foi o tipo classe III, a queixa inicial principal dos pacientes foi a estética e o alargamento no pós operatório apresentou diferenças com significância estatística (p<0,001) entre a técnica interna que teve uma média de (2,97 mm ± 0,76) e a técnica externa, com média (1,23 mm ± 0,72). Assim pode-se afirmar que a técnica externa controlou melhor o alargamento da base nasal após cirurgia ortognática, pois variou de 0,06 mm a 2,87 mm, enquanto que na técnica interna a variação foi de 1,50 mm a 4,23 mm. Ao correlacionar os movimentos realizados pela maxila na cirurgia, com o alargamento nasal não foi possível identificar a relação dos movimentos com o alargamento nasal, pois não apresentaram significância estatística (p>0,05). Podemos assim, afirmar que a cirurgia ortognática da maxila leva à um alargamento da base do nariz e da região alar, a técnica de sutura externa para controle do alargamento nasal se mostrou mais eficaz quando comparada com a técnica de sutura interna e os movimentos realizados pela maxila, não puderam ser relacionados com maior ou menor alargamento da base alar. |