Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Lucas Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-11112022-180443/
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Resumo: |
O tratamento das deformidades dentofaciais por meio da cirurgia ortognática visa melhorar a função e estética facial. As mudanças resultantes no esqueleto maxilomandibular têm consequências sobre o tecido mole de recobrimento da face. O nariz é a parte central da face e um importante elemento na expressão facial e estética. O cirurgião deve estar ciente das possíveis mudanças que podem ocorrer nos tecidos moles da face, para que possa quantificar as alterações resultantes da cirurgia ortognática. Avaliou-se retrospectivamente as alterações morfométricas do nariz em pacientes submetidos a cirurgia ortognática bimaxilar utilizando imagens 3D. 143 imagens 3D foram analisadas, com 495 medidas quantitativas e 132 medidas qualitativas utilizando o sistema Vectra M3 (Canfield, NJ). Estes pontos determinaram medidas lineares, angulares e de área nos seguintes intervalos: pré-operatório (linha de base), 6 meses e 12 meses de pós-operatório. 9 mulheres (81,1%) e 2 homens (18,9%), idade média de 33,5 (21;55) anos), 6 (54,5%) classe III e 5 (45,4%) classe II, 10 brancos (90,9%) e 1 negro (9,1%). Ocorreu aumento na largura alar, índice nasal e ângulo da inclinação nasal (p<0,001) e diminuição da altura nasal, comprimento nasal, área da superfície nasal, ângulo nasofrontal e ângulo nasolabial (p<0,001). Não houve diferenças nas áreas da narina direita (p = 0,447) e narina esquerda (p = 0,906). O ângulo narinário direito e esquerdo apresentaram diminuição após a cirurgia e seus valores médios aumentaram de T1 para T2. A projeção da ponta nasal direita p = 0,614 e esquerda (p = 0,04) não apresentaram diferenças entre os tempos T0 e T1, T0 e T2. Ocorreu 4 (36,4%) rotações horárias e 7 (63,6%) rotações anti-horárias da ponta nasal. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os tempos T1 e T2 para as médias das variáveis altura nasal, ângulo da inclinação nasal, ângulo nasofrontal, ângulo nasolabial, área da superfície nasal, comprimento nasal, índice nasal e largura alar. Foi observado um aumento da largura alar, do índice nasal e ângulo da inclinação nasal, acompanhado de uma diminuição da altura nasal, do comprimento nasal, da área da superfície nasal, do ângulo nasofrontal, do ângulonasolabial e dos ângulos narinários, com manutenção das áreas das narinas e da projeção da ponta nasal e todas as variáveis estudadas permaneceram estáveis de 6 para 12 meses. |