Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Clayson Pereira da |
Orientador(a): |
BUENO, José Maurício Haas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55586
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Resumo: |
Os conceitos de flow e inteligência emocional (IE) são relativamente recentes em psicologia e, potencialmente, apresentam uma interface relacionada com o processamento emocional. Entende-se flow como uma experiência subjetiva pela qual o indivíduo atinge um nível de concentração e envolvimento com uma atividade a ponto de lhe proporcionar o máximo de prazer e satisfação, a partir de uma motivação intrínseca. À medida que se experiencia o flow, desenvolve-se uma personalidade autotélica e, por conseguinte, a capacidade de alcançar o flow com mais frequência e facilidade (flow-disposicional). Por sua vez, a inteligência emocional pode ser entendida como uma habilidade (capacidade de perceber, compreender, gerenciar e usar as emoções em prol do pensamento) ou um traço de personalidade (conjunto de autopercepções e traços emocionais que formam a personalidade de cada indivíduo). Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi investigar as relações entre o traço de inteligência emocional e o flow-disposicional. Participaram desta pesquisa 208 voluntários, de ambos os gêneros, com idades superiores a 18 anos, que responderam a um Questionário Sociodemográfico, um Inventário de Competências Emocionais Revisado (ICE-R) e a Long Dispositional Flow Scale (DFS-2) – General através da plataforma Google Form. Os resultados obtidos apontam para um padrão de correlações positivas, predominantemente moderadas e estatisticamente significativas entre os fatores de flow e IE, através dos fatores “Regulação de Emoções de Baixa Potência”, no tocante à IE, e “Sensação de Controle” e “Equilíbrio entre Desafios e Habilidades”, no tocante ao flow. Assim, percebe-se que, ao se desenvolver a capacidade de regular emoções de baixa potência, o sujeito passa a controlar melhor as motivações evitativas, mantendo-se na execução da atividade, condição primária para o desenvolvimento de habilidades pessoais compatíveis com o nível de desafio da tarefa (Equilíbrio entre Desafios e Habilidades) e para a experiência da sensação de controle. |