Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
CUNHA, Raul Bradley da |
Orientador(a): |
REGO, George Browne |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4781
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Resumo: |
Para João Maurício Adeodato o ceticismo pirrônico implica numa ética da tolerância. Destacando o viés contra dogmático do ceticismo pirrônico e o empirismo dele decorrente a partir de Sexto Empírico, percebemos no pragmatismo de William James, método de ação compatível com o pirronismo. A partir de Locke e Voltaire percebe-se a tolerância como conseqüência filosófica de posturas contra dogmáticas decorrentes do conhecimento de culturas diferentes e do reconhecimento da contingência histórica na definição da verdade. A tolerância é criticada pela indefinição dos seus limites, recaindo no problema da dificuldade de fixação de um mínimo ético comum entre culturas diferentes. A não fixação de valores numa ética de tolerância firmada a partir do ceticismo pirrônico e a dificuldade de configurar um mínimo ético universal compatível com o ambiente multicultural da sociedade globalizada resultam numa postura pragmática de reconhecimento do direito posto através da qual o Estado Democrático é uma tentativa de legitimar a fixação de limites para a tolerância. A crise de valores é característica intrínseca da democracia, que é instrumento de estabilização contingente dos limites éticos. Tolerância pirrônica como elemento imunizador contra a intolerância e o dogmatismo. Pragmatismo como método para a ação do pesquisador pirrônico na seara jurídica |