Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Ramos Cavalcanti de Albuquerque, Renata |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9334
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Resumo: |
A triagem auditiva neonatal universal (TANU) tem por objetivo avaliar todos os neonatos para se chegar a um diagnóstico de perda auditiva o mais cedo possível, para que haja intervenção imediata, visando o desenvolvimento global e de linguagem oral infantil. O objetivo do trabalho foi avaliar os dois primeiros anos de implantação do programa de triagem auditiva neonatal, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HCUFPE). Este estudo caracterizou-se por ser observacional, descritivo e transversal. Os dados foram coletados a partir da leitura e digitação dos formulários da TAN do HC-UFPE. Participaram 1686 neonatos e lactentes atendidos no programa de triagem auditiva neonatal no período do estudo. As principais variáveis foram: (1) número de neonatos nascidos no Hospital das Clínicas; (2) número de neonatos e lactentes que realizaram a triagem auditiva; (3) resultado da TAN; (4) número de neonatos e lactentes que retornaram ao re-teste; (5) resultado do re-teste; (6) idade na qual o neonato e lactente realizaram a triagem e re-teste; (7) intervalo entre a triagem auditiva e o re-teste, e (8) presença e ausência de indicadores de risco. Participaram do programa de TAN 31,5% e 65,2% dos neonatos nascidos no primeiro e no segundo ano de implantação do programa, respectivamente. Na análise do resultado na TAN, 18,1% e 42,6% dos neonatos e lactentes obtiveram FALHA como resultado no primeiro e segundo ano, respectivamente. Compareceram ao re-teste 17,4% e 29,9% dos neonatos e lactentes no primeiro e no segundo ano, respectivamente. A análise entre o resultado da TAN e a presença ou ausência de indicador de risco para perda auditiva indicou que 96,1% e 74,3% dos neonatos e lactentes possuíam um ou mais indicador de risco, no primeiro e segundo ano, respectivamente. O programa de triagem auditiva neonatal não pode ser considerado efetivo, pois, não atinge os indicadores de qualidade recomendados pelo JCIH (2000). Entretanto, verifica-se um aumento do número de bebês triados ao longo do tempo, caminhando para alcançar à universalidade |