Práticas profissionais de atenção à saúde mental
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39961 |
Resumo: | A Reforma Psiquiátrica Antimanicomial brasileira tem sua história conhecida. Composta por movimentos de luta na tentativa de humanizar o cuidado ofertado às pessoas em sofrimento psíquico e modificar o status da loucura na sociedade, a Reforma Psiquiátrica tem os Profissionais como importantes agenciadores das transformações alcançadas. Assumimos aqui o posicionamento de que as Práticas Profissionais em Saúde Mental são fenômenos coletivamente construídos, permeados por questões históricas, sociais e políticas, localizando-se no entremeio das disputas entre o Paradigma Manicomial e o Paradigma Psicossocial. O presente estudo teve como objetivo analisar as Práticas Profissionais de Atenção à Saúde Mental no contexto da Atenção Psicossocial. Para tal, foi desenvolvido um levantamento bibliográfico sobre o tema e realizadas oito entrevistas semiestruturadas com Profissionais de diversos níveis – apoio, médio, superior e gestão – que compõem equipes de dois Centros de Atenção Psicossocial da Região Metropolitana do Recife/PE. O Construcionismo foi utilizado enquanto referencial teórico, aliado à Análise do Discurso, está presente também na análise dos dados. Os resultados foram organizados em três eixos: Conformidade com a Atenção Psicossocial, Exercício Profissional – aspectos facilitadores e dificultadores –, e Estratégias de Mediação. Nossos achados indicam que as Práticas Profissionais estão sendo constituídas por saberes estruturados, baseados no Movimento de Reforma Psiquiátrica e no Modelo Psicossocial, e por fazeres cotidianos pautados em portarias, manuais governamentais e pautas de movimentos sociais. A Subjetividade dos Profissionais se mostrou importante objeto de reflexão. Concluímos que o distanciamento entre Saber e Fazer pode ser minimizado se considerarmos a Subjetividade dos Trabalhadores, junto a um maior investimento da Gestão em condições estruturais, Educação Permanente e oferta de maior poder ao Profissional sobre sua atuação, possibilitando reflexão crítica micropolítica e maior alinhamento ao Modelo de Atenção Psicossocial. |