Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
QUIRINO, Michael Williames Leal |
Orientador(a): |
RÊGO, Moacyr Jesus Barreto de Melo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25048
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Resumo: |
Os inibidores de topoisomerase se destacam entre os quimioterápicos usados na clínica, sendo capazes de interferir em processos vitais, como a transcrição e a replicação celular. Entretanto, muitos cânceres tornaram-se resistentes a esses inibidores, sendo cada vez mais necessário a busca de novos agentes anticâncer ou novas abordagens terapêuticas. Este trabalho teve como objetivo testar novas abordagens terapêuticas em células leucêmicas resistentes a inibidores de topoisomerase, a partir da avaliação da atividade antineoplásica de derivados tiofênicos e do uso de inibidores de N-glicosilação, afim de sensibilizar células tumorais ao tratamento. Inicialmente, foi utilizado o método de redução de redução do MTT para avaliar a citotoxicidade dos cinco derivados tiofênicos (SB-68,SB-30, SB-44, SB-83 e SB-200) junto a Células Mononucleares do Sangue periférico (PBMC), células tumorais HL-60 e células com perfil multidroga resistente HL6O/MX1, bem como determinar o IC50 dos inibidores de topoisomerase (etoposídeo, bisantreno, amsacrina e camptotecina) e a dose máxima não citotóxica dos inibidores de N-glicosilação (miglustato e tunicamicina). Modificações na progressão do ciclo celular, atividade de caspase 3/7 e a atividade de transportadores ABC foram avaliados por citometria de fluxo. Nas condições de associação a administração da tunicamicina foi realizada 24h antes do tratamento como inibidores de topoisomerase e o miglustato foi adicionado simultaneamente aos inibidores. Por fim ensaios de inibição de topoisomerase II foram realizados. Os derivados tiofênicos SB-83 e SB-200 maior citotoxicidade em células HL60/MX1 (IC₅₀ = 7.94 e 9.36 μM, respectivamente) e índice de seletividade maior que 3. Todos os derivados tiofênicos não foram capazes de induzir modificações no ciclo celular e na atividade de caspase 3/7, indicando que outros mecanismos de morte estão envolvidos na citotoxicidade dos SBs em HL60/MX1. Foi observado a atividade ABCC1 em HL60/MX1, muito embora sua ativação não altere o efeito citotóxico dos SB-200 e SB-83. A inibição da atividade de topoisomerase II foi observada em SB-83 (50 e 100 μM) e SB-200 (100 μM). A sensibilização com miglustato a 1 μM não alterou o efeito citotóxico dos inibidores de topoisomerase em HL60/MX1. Por outro lado, a sensibilização com tunicamicina se mostrou eficaz em aumentar a atividade citotóxica do bisantreno, sendo mais efetiva que a utilização do bloqueador de ABCC1. Ademais, SB-83 e SB-200 apresentam-se como grandes candidatos para o tratamento de leucemias agudas resistentes, bem como o uso de tunicamicina associada aos inibidores de topoisomerase. Entretanto, outros estudos são requeridos para avaliar o efeito de outras condições de sensibilização e para elucidar os mecanismos de indução de morte celular destes derivados tiofênicos. |