Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
CORDEIRO, Gabriela Regina Silva |
Orientador(a): |
QUADROS, Marion Teodósio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Antropologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26909
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Resumo: |
Este trabalho busca analisar como as profissionais que atuam no Centro de Referência e Atendimento à Mulher Márcia Dangremond compreendem o exercício de suas atividades em seu campo profissional; como integram a equipe interdisciplinar e os significados que compartilham sobre a violência contra as mulheres. O CRAM é um serviço integrante da rede de enfrentamentoe atendimento às mulheres vítimas de violência no município de Olinda, Pernambuco. As interlocutoras atuam em cargos ocupados exclusivamente por mulheres atendendo outras mulheres, estas últimas vítimas de violência doméstica. Foi a partir da observação participante desenvolvida de maio a novembro de 2015, que me inseri no cotidiano desse serviço. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com treze profissionais com as quais mantive constante interlocução ao longo da pesquisa. A partir das observações do cotidiano das profissionais pude constatar que são muitos os conflitos presentes, onde as tensões provenientes das demandas do enfrentamento à violência contra as mulheres parecem gerar um maior esforço de se trabalhar, mesmo em condições precárias, em nome de uma causa e militância. Também foi observado que a partir de algumas dificuldades na relação entre o CRAM, às redes de atendimento e as ações do Estado; as profissionais denunciam essas “faltas” no Centro e na Rede como forma de resistência ao que é posto e na persistência da busca por mudanças. |