Política cultural e patrimonialização da Casa da Cultura-Recife/PE: o desafio da aplicabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Paula Barradas Maranhão, Ana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7582
Resumo: Esta dissertação tem como eixo a investigação do processo de patrimonialização e as políticas culturais da Casa da Cultura, localizada na cidade do Recife. Sua administração é exercida pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. Cabe registrar o ineditismo deste trabalho, pois, até onde foi pesquisado, nada foi encontrado acerca de análises acadêmicas, sob o prisma da Gestão Pública. Do ponto de vista teórico sobre patrimônio, foram basilares as concepções de Barreto (2000), Choay (2006), Fonseca (2005) e Funari & Pelegrini (2009); quanto à historicidade do processo de patrimonialização: Choay (2006) e Fonseca (2005); para compreensão e sistematização do levantamento dos bens patrimonializados no Brasil: Fonseca (2005) e IPHAN (2009); para as reflexões sobre os siguinificados de identidade e memória: Burity (2002), Castells (2002), Funari & Pinsky (2002), Geertz (1989), Le Goff (2003) e Montenegro (1992); sobre educação e educação patrimonial: Brandão (1995), Freire (2003) e Horta, Grunberg e Monteiro (1999); para o entendimento das políticas culturais: Brant (2009), Brasil (2007), Calabre (2010) e FUNDARPE (2010). Sobre o surgimento das prisões modernas, tanto na América Latina como no Brasil: Maia (2009), Misciasci (2010) e Perrot (1988) e Aguirre (2009); sobre a casa de Detenção do Recife: FUNDARPE (2010). Metodologicamente, a dissertação está embasada na taxionomia apresentada por Vergara (2000). Quanto aos fins, ela é exploratória e descritiva e, quanto aos meios, é bibliográfica, documental e de campo. Os diversos atores envolvidos neste processo foram entrevistados e questionados como a esfera pública vende a Casa da Cultura e como os turistas, os comerciantes e a comunidade local veem a mesma. Os resultados comprovam que a Casa da Cultura é vista como um centro de venda de artesanatos (que provém das mais diversas regiões), ou seja, nem o artesanato vendido é em sua totalidade pernambucano. No decorrer do processo de investigação, foram analisadas e confrontadas as proposições da FUNDARPE e a sua atuação prática, com relação ao bem cultural e foi constatado que esta política não está sendo posta em prática na Casa da Cultura