Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Samantha Lima de |
Orientador(a): |
ANDRADE, Brenda Carlos de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40797
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Resumo: |
Em meio à revolução estética da década de 1940 pela qual passou o teatro brasileiro, dois escritores chamam atenção pelo diálogo que estabeleceram com o Expressionismo, importante movimento artístico de origem alemã que se aclimatou ao cenário e ao repertório do país, compondo o ambiente da modernidade nas artes nacionais. Em relação à dramaturgia, especificamente, tanto Nelson quanto Hermilo lançaram mão de elementos dramáticos expressionistas a fim de construir o drama nas suas obras. Contudo, ainda que orientados por influências estéticas e literárias em comum – uma delas, o escritor estadunidense Eugene O’Neill –, seus teatros se diferem consideravelmente. Partindo dessa ideia, esta pesquisa pretende entender em que medida os autores absorvem e utilizam as marcas expressionistas nas suas dramaturgias. Para isso, a pesquisa assumiu como método de análise e abordagem a Literatura Comparada e foi embasada segundo três diálogos teórico-críticos. O primeiro deles, o Expressionismo, no qual foram trazidos à baila os estudos de Argan (1992), Cardinal (1984) e Guinsburg (2002). O segundo eixo foi estabelecido segundo as noções de dramaturgia moderna de Roubine (2005), Szondi (2001) e Williams (2012), associadas aos estudos históricos do teatro moderno brasileiro de Pontes (1990), Faria (2012) e Magaldi (2001). O terceiro diálogo diz respeito aos estudos críticos acerca dos dois autores trabalhados nesta dissertação. Em relação a Nelson, utilizou-se Fraga (1998), Castro (2014), Facina (2004), Lopes (2007) e Magaldi (1992; 2004); e no tocante a Hermilo, Carvalheira (2011), Reis (2008; 2018) e Silva (2017), além dos textos teóricos do próprio Borba Filho. Ao final, percebeu-se como a absorção de elementos expressionistas pelos dramaturgos se deu tanto em termos literários de forma, como em termos cênicos de estética e encenação, porém, cada um manipulado segundo os posicionamentos poéticos individuais desses escritores. Nelson voltado à investigação do amor e da morte com o Teatro Desagradável, e Hermilo, dedicado ao Teatro do Nordeste, no qual perseguiu (e criou) uma estética própria compromissada em refletir os temas e as formas do Nordeste. |