Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
VANDERLEY, Isabel Cristina Sibalde |
Orientador(a): |
MONTEIRO, Estela Maria Leite Meirelles |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Enfermagem
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40101
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Resumo: |
Pesquisa desenvolvida com o objetivo de compreender o processo de resiliência de adolescentes escolares em situação de vulnerabilidade social à luz da Teoria da Maré de Barker e Buchanan-Barker. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, ancorado à Teoria da Maré de Barker e Buchanan-Barker, em escola pública na cidade de Recife-PE, Nordeste do Brasil. A amostragem foi realizada com a utilização do método de amostragem por saturação, com 17 participantes dos 12 a aos 18 anos de idade. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevistas narrativas com apreensão de dados de caracterização sociodemográfica dos participantes e um roteiro de entrevistas. O material foi transcrito e submetido à técnica de Análise de Conteúdo composto por cinco etapas: compilação; decomposição; recomposição; interpretação e conclusão. Os discursos foram categorizados com o auxílio do software IRaMuTeQ, versão 0.7 alpha 2. O corpus foi dividido em 169 seguimentos de textos, com 135 segmentos classificados (79,88%) na Classificação Hierárquica Descendente. Cada classe foi representada pelas palavras mais significantes por meio do X2 e p-valor (<0,05), com suas associações de acordo com as classes. O dendograma demonstrou o corpus delimitado em cinco classes em função da ocorrência e co-ocorrência das palavras mais significantes. A nomeação das classes se deu à luz da Teoria da Maré: A classe 1 foi nomeada como “Plano de navegação”. A classe 2 foi denominada como “Tempestades”. A classe 3, nomeada “Oceano de experiências”; A classe 4, denominada “Resgate”. Por fim, a classe 5 foi denominada como “Porto Seguro. No percurso de vida dos adolescentes em situação de vulnerabilidade social, o enfermeiro age como orientador do processo resiliente de cada um. Pode atuar como um salva-vidas que o guia no despertar para a consciência do que pode ser utilizado para melhorar sua condição de vida. Por meio da valorização das narrativas de vida, o enfermeiro apreende os recursos importantes da jornada de recuperação e cuida “com” o adolescente propiciando o desenvolvimento de sua resiliência e continuação da viagem da vida com segurança. |