O Spread bancário no Brasil : uma análise de seus determinantes através da regressão canônica objetivando a diminuição de sua magnitude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pereira das Neves Filho, Geovanes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/415
Resumo: Os altos spreads bancários verificados no Brasil têm influência direta sobre aspectos como a disponibilização de crédito e o crescimento da economia. Assim, este trabalho procura analisar os vários pontos que tangenciam esse assunto, principalmente reconhecendo os determinantes responsáveis pela sua magnitude. Constata-se que o spread bancário apresenta uma estrutura bastante oscilante, variando de acordo com o tipo de crédito e com o tipo de tomador. Paralelamente, a dissertação dedica-se à investigação da concentração do setor através do índice de Herfindahl, sendo verificado que a indústria bancária no Brasil, em uma comparação internacional, é um mercado desconcentrado. Por fim foram analisados quais determinantes são responsáveis pela magnitude do spread. Os resultados gerais mostram que os determinantes do spread analisados pelo presente trabalho apresentaram uma alta associação com o spread, denunciando que o modelo foi bem especificado. Numa análise geral (pessoa física e pessoa jurídica) destacaram-se a taxa SELIC e a inadimplência do setor. Numa análise por tipo de tomador, foi verificado que o spread pessoa física é determinado principalmente pela inadimplência, receita com tarifas e a tributação. Quanto ao spread pessoa jurídica destacaram-se a receita com tarifas, a tributação e as despesas administrativas