Disfunção craniomandibular, migrânea e cefaléia do tipo tensional: influência na qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cauás de Queiroz Gatis, Michelly
Orientador(a): Moraes Valença, Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8115
Resumo: Introdução: A disfunção craniomandibular (DCM) é um termo coletivo para os problemas clínicos que envolvem a musculatura da mastigação, a articulação temporomandibular (ATM) e as estruturas anexas. A cefaleia é um sintoma que aparece frequentemente associado à DCM, onde estas entidades nosológicas conjugadas ou em separado podem causar danos à qualidade de vida. Objetivo: Verificar se a DCM e a cefaleia influênciam na qualidade de vida. Métodos: O estudo transversal observacional analítico foi composto de uma população de 128 funcionários de ambos os sexos, 57,8% do sexo masculino, de um Hospital Militar de Recife-PE, com média de idade de 34 anos. Os funcionários voluntariamente responderam ao questionário divido em três fases: a primeira baseada no Índice Anaminésico de Fonseca para DCM; a segunda de acordo com os Critérios da Sociedade Internacional de Cefaleia para migrânea e cefaleia do tipo tensional (CTT); e a terceira, avaliação da qualidade de vida com o Whoqol-breef. Para análise dos dados foram utilizados os testes t-Student com variâncias iguais ou desiguais, o de Tukey para comparações múltiplas pareadas de Levene para verificação da hipótese de igualdade de variâncias, para os cálculos estatísticos foi o Statistical Package for the Social Sciences e ANOVA. O nível de significância foi de 5,0%. Resultados: A faixa etária mais prevalente no estudo foi entre 30 e 39 anos, com predominânica para o sexo feminino. Para DCM as caracteristicas clínicas mais prevalentes foram estresse (n=53), torcicolo ou dor na boca (n=43), ruídos na aticulação temporomandibular (n=37), apertamento dentário ou bruxismo (n=36) e cefaleia (n=35). Já para a cefaleia, foi dores de cabeça episódica 27,3%; caráter pulsátil 24,2%; fotofobia e fonofobia 21,1% e 20,3% localização bilateral. Em que 15,6% apresentavam DCM e cefaleia, porém, a presença de DCM foi aproximadamente, cinco vezes maior, exercendo assim, uma maior influência na qualidade de vida sob a ótica do Whooqol breef. Conclusão: Concluiu-se que a presença de DCM interfere significantemente na qualidade de vida dos indivíduos