Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Thiago Corrêa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11530
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Resumo: |
Como os gêneros textuais, a criação literária também tende a se ajustar às especificidades de permanência e transmissão apresentadas pelos suportes, sejam eles a voz, a parede de uma caverna, o livro ou a tela de computador. Seguindo pela perspectiva de analisar as relações entre a mensagem e o seu meio, esta dissertação se propõe a estudar os efeitos da internet nas narrativas literárias criadas e veiculadas no ambiente digital, com foco específico na produção brasileira. A partir de um panorama que envolve o fenômeno dos e-mails apócrifos, dos blogs, da formação de coletivos literários e do Twitter; faz-se o contraponto entre as influências que essas narrativas receberam da cultura impressa e as suas estratégias para se adaptar ao meio digital. O trabalho ainda contempla dois estudos de caso: o do romance policial Os anjos de Badaró e a da narrativa hipertextual Tristessa. Escrito ao vivo pelo escritor Mario Prata em 2000, numa experiência que foi acompanhada on-line por mais de 400 mil internautas, Os anjos de Badaró problematiza questões inerentes à arte literária no ambiente virtual, a exemplo da noção de obra como processo, da possibilidade de interação, das implicações à figura do autor, da transformação da escrita como evento e da capacidade de mobilização social da internet. Já na análise de Tristessa, escrita por Marco Antonio Pajola, discute-se os efeitos do hipertexto na narrativa, como a autoria, a participação do leitor nos rumos da história e a noção de obra acabada. |