Disfunção ventricular subclínica na acromegalia ativa avaliada por meio de ecocardiograma com strain

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: GADELHA, Patricia Sampaio
Orientador(a): RABELO FILHO, Lucio Vilar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42453
Resumo: Doença cardíaca sintomática pode estar presente em pacientes com acromegalia em estágios mais avançados da doença. Entretanto, uma avaliação mais precoce de disfunção ventricular sistólica subclínica pode ser feita mediante a análise do strain miocárdico pelo ecocardiograma com speckle-tracking. O objetivo desse estudo foi avaliar os parâmetros de strain ventricular em pacientes acromegálicos assintomáticos do ponto de vista cardiovascular.Realizamos um estudo prospectivo, observacional no qual foi realizado ecocardiograma com speckle-tracking em pacientes com acromegalia ativa e sem doença cardíaca conhecida e em grupo controle para avaliar a disfunção ventricular por meio de strain longitudinal global (SLG), strain radial, strain circunferencial e twist. A fração de ejeção de ventrículo esquerdo (VE), o índice de massa de VE (MVE) e a espessura relativa da parede de VE também foram comparados entre os grupos. Como resultados, um total de 25 pacientes com acromegalia ativa (média de idade, 49 anos; 65% mulheres) e 44 controles foram incluídos. Hipertrofia de VE foi mais prevalente no grupo acromegálico (40% vs 19%, p<0,01). A fração de ejeção de VE foi similar entre os grupos (65.2% ± 5.99 vs 62.9% ± 7.41). Os valores médios de SLG (-18.8 ± 2.49 vs -19.7 ± 3.29, p=0,24), strain circunferencial ( -16.7 ± 3.18 vs -16.6 ± 3.42, p=0,90) e twist (14.6 ± 5.02 vs 15.1 ± 3.94, p=0,60) não foram significativamente diferentes entre os grupos. Concluiu-se que em pacientes acromegálicos, apesar de apresentarem maiores índices de hipertrofia de VE, não houve comprometimento da contratilidade ventricular avaliada pelo ecocardiograma com strain, comparado a um grupo controle.