Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Karla Adriana Oliveira da |
Orientador(a): |
SILVA, Giselia Alves Pontes da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17411
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Resumo: |
O tipo de interação que ocorre entre pais e filhos é um reflexo dos tipos de estilos educativos parentais. Os pais têm papel determinante na formação das práticas alimentares dos filhos em decorrência do tipo de cuidado adotado. O objetivo do estudo foi avaliar a influência dos estilos parentais e estilos maternos de alimentar crianças pequenas adotados pelas mães adolescentes e adultas em relação às práticas alimentares dos seus filhos durante o período de alimentação complementar. O estudo foi comparativo e envolveu um grupo de mães adolescentes, entre 15 e 19 anos, e um grupo de mães adultas, com idades entre 24 e 44 anos, responsáveis pelo cuidado de filhos entre nove e 24 meses, em três Unidades de Saúde da Família da cidade do Recife. As participantes responderam a um formulário para avaliação das condições socioeconômicas da família, inventário de estilos e práticas parentais, formulário de estilos maternos de alimentar crianças pequenas e uma avaliação das práticas alimentares infantis. Observamos que as mães adolescentes apresentaram uma maior frequência de parentalidade de risco, quando comparadas às mães adultas. E essas ofereceram aos seus filhos mais alimentos do grupo V (açúcares, doces, óleos e gorduras) (p=0,03). Quando considerada a idade da criança, foram mais negligentes (p=0,05) com os menores de 18 meses e referiram maior abuso físico com os maiores desta idade (p=0,03). Observamos tendência das mães adolescentes adotarem estilos não responsivos de alimentar a criança pequena. E ao se considerar a idade da criança, as mães adolescentes apresentaram mais frequentemente estilo responsivo com os filhos mais velhos (p=<0,01) e passivo com os menores de 18 meses (p=0,04). Dentre as mães que apresentaram estilo responsivo de alimentar, as adolescentes ofereceram com maior frequência alimentos do grupo V (p=0,03), o mesmo ocorreu com o estilo autoritário e passivo. Os resultados sugerem que é importante conhecer os estilos parentais e estilos de alimentar as crianças de mães adolescentes e relacioná-los com a prática alimentar dos seus filhos no período de alimentação complementar. |