Estudo eletromiográfico da musculatura supra e infra-hióidea de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SANTOS, Tiago Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15050
Resumo: O diabetes mellitus tipo 2 é um distúrbio do metabolismo, caracterizado pelo excesso de glicose devido à falta ou escassez de insulina e geralmente afeta indivíduos com idade superior a 40 anos sendo uma das consequências da doença, as complicações musculoesqueléticas. Acredita-se que a presença de alterações musculares decorrentes do diabetes podem causar impactos na musculatura supra e infra-hióidea, repercutindo no processo fonatório. Entretanto, ainda não existem estudos que avaliem o comportamento da musculatura extrínseca da laringe em atividades fonatórias nessa população. Trata-se de um estudo observacional transversal, cujo objetivo foi avaliar a atividade elétrica da musculatura supra e infra-hioídea em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2. Foram avaliados 30 adultos do gênero feminino, com idades entre 40 e 60 anos, distribuídos em grupo diabetes e grupo controle. Foi realizada anamnese, seguida do exame de eletromiografia de superfície. Na eletromiografia foram utilizados um eletrodo referência e três canais, cada um com 2 eletrodos de superfície. Para normalização do grupo supra-hióideo foi utilizada a manobra de deglutição incompleta e para o infra-hióideo, a técnica de língua retraída. Em seguida foi realizada captação da atividade elétrica muscular pelo repouso seguida da avaliação durante a emissão da vogal /ε/ e da fala habitual. Foi utilizado o teste t para o cálculo das diferenças entre as médias de atividade elétrica dos grupos avaliados. Os valores foram considerados significativos para p<0,05. Os resultados demonstraram que indivíduos diabéticos apresentaram menores valores de atividade elétrica muscular comparados ao grupo controle, em atividades fonatórias, quando normalizados pelo repouso.