Efeitos do futebol recreativo nas funções executivas e na funcionalidade em idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: MATIAS, Guilherme Henrique de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Educacao Fisica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35610
Resumo: Introdução: O futebol recreativo, caracterizado como uma intervenção de menor percepção de esforço físico daquelas solicitadas no futebol tradicional, vem sendo utilizado como uma intervenção para promover modificações nas funções executivas e na funcionalidade de adultos jovens. Dessa forma se faz necessário verificar se tais alterações podem ser observadas também em idosos saudáveis. Objetivo: Analisar o efeito do futebol recreativo na funcionalidade e nas funções executivas de idosos. Métodos: Foram selecionados 15 idosos com idade 65,7±3,4 anos e índice de massa corporal 26,7±3,7kg/m². Os participantes foram divididos em dois grupos, grupo experimental (GE) e grupo controle (GC), o GE realizou a prática do futebol recreativo duas vezes por semana em 12 semanas. Antes e após o período de intervenção foram realizadas avaliações das funções executivas (flexibilidade mental, memória de trabalho e tomada de decisão) pelos testes Span de dígitos, Teste trilhas e Iowa Gambling Task e da funcionalidade pela bateria Sênior Fitness Test. Para a comparação dos grupos foi utilizado o anova two-way de medidas repetidas com o post-hoc de Bonferroni. O nível de significância foi de p≤0,05. Resultados: Após doze semanas de intervenção houve diferença significativa intergrupo na variável agilidade/equilíbrio dinâmico no GE(p=0,050) e intragrupo na flexibilidade de membro inferior no GC(p=0,013), nas funções executivas avaliadas e nas demais variáveis da funcionalidade não houve significância. Conclusão: A prática do futebol recreativo em idosos modificou significativamente o equilíbrio dinâmico/agilidade e a flexibilidade de membros inferiores, não demonstrando efeito sobre as funções executivas.