Efeitos do futebol recreativo nas funções executivas e na funcionalidade em idosos
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao Fisica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35610 |
Resumo: | Introdução: O futebol recreativo, caracterizado como uma intervenção de menor percepção de esforço físico daquelas solicitadas no futebol tradicional, vem sendo utilizado como uma intervenção para promover modificações nas funções executivas e na funcionalidade de adultos jovens. Dessa forma se faz necessário verificar se tais alterações podem ser observadas também em idosos saudáveis. Objetivo: Analisar o efeito do futebol recreativo na funcionalidade e nas funções executivas de idosos. Métodos: Foram selecionados 15 idosos com idade 65,7±3,4 anos e índice de massa corporal 26,7±3,7kg/m². Os participantes foram divididos em dois grupos, grupo experimental (GE) e grupo controle (GC), o GE realizou a prática do futebol recreativo duas vezes por semana em 12 semanas. Antes e após o período de intervenção foram realizadas avaliações das funções executivas (flexibilidade mental, memória de trabalho e tomada de decisão) pelos testes Span de dígitos, Teste trilhas e Iowa Gambling Task e da funcionalidade pela bateria Sênior Fitness Test. Para a comparação dos grupos foi utilizado o anova two-way de medidas repetidas com o post-hoc de Bonferroni. O nível de significância foi de p≤0,05. Resultados: Após doze semanas de intervenção houve diferença significativa intergrupo na variável agilidade/equilíbrio dinâmico no GE(p=0,050) e intragrupo na flexibilidade de membro inferior no GC(p=0,013), nas funções executivas avaliadas e nas demais variáveis da funcionalidade não houve significância. Conclusão: A prática do futebol recreativo em idosos modificou significativamente o equilíbrio dinâmico/agilidade e a flexibilidade de membros inferiores, não demonstrando efeito sobre as funções executivas. |