Avaliação de variáveis cognitivas em atletas de futebol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SANTOS, Rodolfo Rodrigues dos
Orientador(a): FONSECA, Romulo Maia Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Fisica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45669
Resumo: O presente estudo é composto por dois artigos onde o objetivo do artigo 1 foi avaliar a possível influência da ansiedade competitiva no controle inibitório entre atletas de futebol profissional e avaliar se indivíduos mais ou menos ansiosos possuem respostas diferentes para o controle inibitório. A amostra foi composta por 25 atletas de futebol profissionais (24,3 ± 4,5 anos), de uma equipe do estado de Pernambuco. A ansiedade competitiva foi avaliada pelo questionário CSAI-2R e o controle inibitório pelo teste de Stroop. Foi utilizado o teste de Mann- Whitney para comparar os grupos. Além disso, foi analisado o Tamanho do Efeito através do d de Cohen (Cohen, 1988). Foram encontradas diferenças significativas entre os grupos apenas na ansiedade somática da dimensão intensidade (p = 0,46; TE = -0,3) para o efeito de stroop, sendo o grupo de menor ansiedade com desempenho no teste de stroop comparado ao de maior ansiedade (1469 ± 4483/ 3558 ± 9408). Já para o artigo 2, o objetivo foi avaliar os níveis de ansiedade competitiva e estratégias de coping (enfrentamento) em atletas de futebol, em diferentes categorias. Foram avaliados 86 atletas das categorias sub-15 (n = 18), sub-17 (n = 22) e profissional (n = 48), de clubes dos estados de Pernambuco e Pará. A ansiedade competitiva foi avaliada pelo questionário CSAI-2R e as estratégias de coping pelo questionário ACSI-28. Foi utilizado o teste de Kruskal-Walis e Mann-Whitney para comparar os resultados entre os grupos. Além disso, foi analisado o tamanho do efeito através do d de Cohen. Foram encontradas diferenças significativas entre as categorias sub-17 e profissional (p = 0,004) na subescala autoconfiança da dimensão Frequência, entre a categoria sub-15 e sub-17 (p = 0,032), e sub-15 e profissional (p = 0,025), na subescala ansiedade somática da dimensão Direção. Além disso, foram encontradas diferenças significativas entre as categorias sub-15 e sub-17 (p = 0,002) e entre as categorias sub-15 e profissional (p = 0,0001) na subescala Concentração. Em síntese, os resultados do presente estudo identificaram que atletas menos ansiosos somaticamente, possuem melhor desempenho em controlar suas ações motoras em decorrência de estímulos visuais - controle inibitório (artigo 1) e que atletas mais velhos apresentam melhor nível de concentração e um maior repertório de estratégias de coping, nesta dimensão, do que atletas adolescentes (artigo 2).