Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
ALVES, Luana de Oliveira |
Orientador(a): |
GÓMEZ, Carla Regina Pasa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52181
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Resumo: |
Turismo de Base Comunitária (TBC) é uma estratégia das comunidades envolvidas de serem protagonistas de seus próprios modos de vida. Isso se materializa por meio da autogestão, em que o foco é direcionar benefícios econômicos, sociais, ambientais e culturais para as comunidades. Assim como outros produtos, o TBC segue um ciclo de vida influenciado por alguns fatores, incluindo as relações entre os atores envolvidos, constituindo o capital social. Ao analisar o ciclo de vida das iniciativas de TBC, o desafio é ir além da racionalidade econômica predominante do turismo de massa, ou seja, os benefícios não se limitam aos aspectos econômicos, pois o TBC contribui para preservar modos de vida tradicionais e identidades culturais. Esta tese propõe um modelo que agregue o capital social ao ciclo de vida das iniciativas de TBC. Assim, por meio da teoria adaptativa, que combina procedimentos dedutivos e indutivos, foram desenhadas três etapas de pesquisa: i) construção teórica; ii) entrevistas com especialistas; e, iii) estudo de caso Acolhida na Colônia. A cada etapa, os elementos determinantes foram agrupados em categorias e revisados com o apoio da literatura resultando em ajustes importantes para iniciar uma nova etapa. Os resultados evidenciam que as fases do ciclo de vida são: i) exploração; ii) envolvimento/desenvolvimento; iii) consolidação; iv) estagnação; e, v) rejuvenescimento ou declínio, sendo as duas últimas sujeitas a flutuações, o que ratifica a inexistência de uma trajetória linear. Os determinantes para o ciclo de vida dessas iniciativas são: i) acesso ao mercado, ii) conflitos, iii) formações, iv) governança, v) infraestrutura, vi) organização comunitária, vii) capital social de ligação, viii) capital social de ponte e ix) capital social de conexão. Verificou-se ainda que os tipos de capital social atuam como um catalisador das demais categorias, promovendo efeitos positivos e/ou negativos. Além disso, esta pesquisa considera que mecanismos da governança e organização comunitária possam atenuar o efeito negativo do capital social e, ao mesmo tempo, possam fortalecer os efeitos positivos. Assim, o modelo proposto fornece uma estrutura analítica que simplifica a tomada de decisões relativas à alocação de recursos, estratégias de marketing e permite o desenvolvimento de estratégias direcionadas para maximizar benefícios e enfrentar desafios iminentes. |