Fungos endofíticos isolados de vegetais do manguezal do rio Paripe, Ilha de Itamaracá, Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: COSTA, Isabella Pereira de Melo Wanderley
Orientador(a): CAVALCANTI, Maria Auxiliadora de Queiroz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/674
Resumo: Folhas sadias de Avicennia schaueriana, Laguncularia racemosa e Rhizophora mangle, foram coletadas nos períodos de estiagem (novembro/01 e fevereiro/02) e chuvoso (junho/02 e julho/02), no manguezal do Rio Paripe, na Ilha de Itamaracá, Pernambuco, Brasil, a fim de se verificar a micota endofítica presente nesses vegetais. Segmentos das folhas foram superficialmente esterilizados e semeados em placas de Petri com Batata- Dextrose-Ágar acrescido de cloranfenicol, sendo mantidas em temperatura ambiente (28º±2ºC). Foram isolados 24 táxons pertencentes a 19 gêneros, sendo também isoladas 15 amostras de Mycelia sterilia de coloração clara e escura. Guignardia sp. e Colletotrichum gloeosporioides predominaram, apresentando elevado número de unidades formadoras de colônias (UFC). O percentual de assinalamento de fungos no período de estiagem (59%) diferiu significativamente daquele no período chuvoso (41%). Maior número de espécies endofíticas foi isolado em L. racemosa. Provavelmente Hormonema, Scopulariopsis e Sphaerosporium estão sendo citados pela primeira vez como endofíticos em regiões tropicais. Chloridium virescens var. virescens, Microsphaeropsis arundinis, Penicillium pinophilum, Periconia cambrensis, Phoma herbarum, Phomopsis archeri, P. diachenii, P. obscurans, Sordaria prolifica e Torula elisii provavelmente estão sendo mencionados pela primeira vez em regiões tropicais. Guignardia sp. constitui uma nova espécie para a ciência