Plasticidade fenotípica comportamental de forrageamento de Amblyseius Largoensis experientes e inexperientes na predação de Raoiella Indica
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56118 |
Resumo: | O processo de aprendizagem está intimamente ligado à interação das diferentes espécies com o ambiente. Como os ambientes apresentam variações físicas e biológicas, é natural que ocorra uma seleção de habilidades específicas de acordo com essas variações. Na complexidade do ecossistema, a aprendizagem pode influenciar a localização da planta hospedeira, a localização da colônia e a aceitação da presa. Nesse contexto, compreender os mecanismos utilizados por predadores em suas estratégias de forrageamento é essencial para auxiliar programas de controle biológico, bem como para entender as relações ecológicas envolvidas. Amblyseius largoensis é um potencial agente de controle biológico de Raoiella indica, ácaro de importância econômica para a cultura do coqueiro e outras palmeiras, bananeiras, espécies de plantas exóticas, nativas e ornamentais. Este estudo objetivou avaliar o comportamento de forrageamento e o consumo de A. largoensis experientes e inexperientes submetidos a diferentes combinações alimentares, à saber, R. indica oriundas de Cocos nucifera e Heliconia bihai. Utilizando um olfatômetro de duas vias foi investigada a influência da experiência de A. largoensis na resposta olfativa de folíolos de coqueiro e folhas de helicônia infestadas por R. indica. Foram avaliados os parâmetros comportamentais de caminhamento na presença de pistas de R. indica; preferência em arenas com pistas e sem pistas de R. indica; tempo de primeiro encontro, tempo de consumo da primeira presa e consumo médio de ovos durante 24h. Amblyseius largoensis reagiu positivamente aos odores liberados pelas folhas de H. bihai infestadas por R. indica quando esses predadores já tinham experiência na alimentação de R. indica oriunda de H. bihai. A experiência anterior não modificou o comportamento de caminhamento de A. largoensis na presença de pistas de R. indica. Predadores experientes e inexperientes em R. indica foram capazes de localizar e se alimentar dos ovos. A experiência na alimentação aumentou a quantidade média de ovos consumidos durante 24 horas. Apesar de não se ter observado diferenças no forrageamento e no caminhamento, houve aumento no consumo, sugerindo que um curto tempo de aprendizado no consumo de R. indica oriundo de um hospedeiro diferente pode alterar a resposta de consumo de A. largoensis. |