Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, José Jailson Costa do |
Orientador(a): |
DINIZ, Paula Rejane Beserra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33716
|
Resumo: |
A invaginação basilar (IB) é uma alteração da junção craniovertebral (JCV) que pode comprimir o tronco encefálico e cerebelo. A avaliação da acurácia diagnóstica dos parâmetros diagnósticos da IB ainda é pendente na literatura e os limites de normalidade são divergentes. O objetivo do presente estudo foi avaliar a acurácia diagnóstica de medidas clássicas da JCV para a IB. O estudo usou imagens de ressonância magnética (RM) de crânio de 31 indivíduos com IB tipo B e 96 controles. Como padrão-ouro foi estabelecida a leitura independente de dois neuroradiologistas usando como critério de positividade para IB a projeção cefálica do ápice odontóide acima do nível do obex. Os parâmetros testados foram: a distância do ápice do processo odontóide para a linha de Chamberlain (DOLC) e linha de McGregor (DOMG), ângulo clivocanal (ACC), ângulo basal de Welcker (ABW) e ângulo de Boogaard (ABO). Um terceiro examinador calculou essas medidas em duas ocasiões independentes separadas por um intervalo de 4 meses. A análise do desempenho diagnóstico foi por meio da curva ROC e a reprodutibilidade intra-examinador pelo coeficiente de correlação intraclasse. As análises foram no intervalo de confiança de 95%. Os resultados indicaram que a concordância entre os dois neuroradiologistas foi alta (KAPPA = 0,91; P = 0,0001). As reprodutibilidades intra-examinador das medidas foram 0,98 (DOLC), 0,97 (DOMG), 0,96 (ACC), 0,94 (ABW) e 0,95 (ABO) (P<0,05). As áreas sob a curva ROC foram 0,963 (DOLC), 0,940 (DOMG), 0,880 (ACC), 0,867 (ABW) e 0,951 (ABO) (P<0,05). Os critérios de corte foram ≥ 7 mm (DOLC), ≥ 8 mm (DOMG), ≤ 145° (ACC), ≥ 142º (ABW) e ≥ 136º (ABO). A acurácia diagnóstica das medidas foram: 90,4% (DOLC), 89,9 % (ABO), 87,7% (DOMG), 84,4% (ACC) e 81% (ABW). Estes resultados evidenciaram que a DOLC apresentou a maior acurácia para IB, seguido do ABO. Todos os parâmetros apresentaram um aumento nos limites para diagnóstico quando comparado a vários estudos da literatura, o que pode sugerir um maior rigor nos pontos de corte para o diagnóstico de IB na população estudada. |